Pesquisa de Petróleo na nossa ZEE
Do Blog Geopedrados (autora Maria Adelaide Martins) publicamos o seguinte post...
Da mailing-list da Geopor publicamos o seguinte e-mail, do Doutor Paulo Lagoinha:
O consórcio liderado pela brasileira Petrobras e participado pelas empresas portuguesas Galp e Partex deverá assinar em Maio com o Estado português o contrato para a pesquisa e exploração de petróleo em quatro blocos na costa portuguesa, mais concretamente na bacia de Peniche, noticia o o "Diário de Notícias".
O consórcio liderado pela brasileira Petrobras e participado pelas empresas portuguesas Galp e Partex deverá assinar em Maio com o Estado português o contrato para a pesquisa e exploração de petróleo em quatro blocos na costa portuguesa, mais concretamente na bacia de Peniche, noticia o o "Diário de Notícias".
Nos primeiros oito anos da concessão, o investimento poderá atingir os 400 milhões de euros, implicando este valor as primeiras perfurações obrigatórias em cada bloco. Esta verba, a somar aos 300 milhões de euros que o consórcio liderado pela australiana Hardman Resources poderá investir na Costa Vicentina, representará um investimento total até 700 milhões para a prospecção e pesquisa de hidrocarbonetos em Portugal.
De acordo com declarações do director-geral de Geologia e Energia, Miguel Barreto, ao "DN", na altura da assinatura do contrato com aquele consórcio, em Fevereiro, para cada bloco estão previstos dois furos obrigatórios e o custo de cada um ronda os 50 milhões de dólares (36,81 milhões de euros).
O contrato a assinar com o grupo liderado pela petrolífera brasileira, em que também participam a Galp Energia e a Partex, para a Costa Vicentina, será semelhante ao que foi a assinado, em Fevereiro, com o consórcio da Hardman Resources. Ou seja, caso os estudos feitos nos primeiros quatro anos indiciem que vale a pena desenvolver a exploração, as operadoras serão obrigadas a realizar duas perfurações para cada bloco.
Se houver petróleo com valor comercial, o Estado terá direito a 7% da receita por barril de crude produzido. Ainda de acordo com o contrato, as companhias terão de pagar rendas de superfície sobre a área ocupada, uma taxa pela transferência de tecnologia e o respectivo IRC sobre os lucros, além dos respectivos impostos municipais.
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Oxalá com a ajuda dos colegas brasileiros se consiga finalmente descobrir petróleo (ou gás) em Portugal. A Petrobras é especialista na pesquisa em águas profundas. Boas perspectivas para micropaleontólogos e geofísicos, entre outras áreas do conhecimento geológico. Boas oportunidades também, certamente, para desenvolver a investigação, ensino e divulgação da Geologia, em Portugal.
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