GeoLeiria

Este Blog pretende ser o ponto de encontro e debate dos Geólogos em/de Leiria e de todos aqueles que gostam desta ciência ou de Biologia, Geografia, Ambiente e Astronomia, entre outras. Criado no âmbito do Projecto Ciência Viva VI "À descoberta da Geologia em Leiria", com membros nas Escolas Correia Mateus e Rodrigues Lobo, Núcleo de Espeleologia de Leiria e Centro de Formação de Leiria, neste local serão colocadas novidades locais, nacionais e internacionais, actividades de Escolas e outros.

terça-feira, janeiro 18, 2011

Mais uma infraestutura interessante no Sicó



Turismo de natureza arranca no próximo ano em Pombal

Os amantes de desporto de natureza vão ganhar um espaço de lazer no concelho de Pombal. O Centro de Interpretação Turística e Museu de Sicó (CIMU) deverá ser uma realidade no primeiro semestre de 2012, no lugar de Poios (freguesia da Redinha), oferecendo alojamento, actividades desportivas e informação arqueológica.

O projeto vai hoje a reunião de câmara, onde o executivo deverá aprovar a adjudicação da obra. Serão precisos 2,2 milhões de euros para erguer o edifício, que terá cinco zonas distintas: museu, alojamento, escolas de apoio a atividades desportivas e de lazer, auditório e sala para projecção de filmes.

“O projeto é feito muito a pensar no público que já existe: escolas e amantes da natureza”, revela a vereadora Paula Silva, responsável pelo pelouro do ambiente. No CIMU, será possível praticar (ou ter as primeiras aulas de) espeleologia, escalada ou rappel, por exemplo. A autarquia assinou parcerias com diversas instituições, que garantem o funcionamento das actividades.

Mas desengane-se quem pensa que o CIMU se destina a um público nicho. “Toda a população pode visitar o espaço”, salienta Paula Silva. Até porque quem não gosta de se aventurar em desportos mais radicais, pode participar em atividades menos arriscadas, como caminhadas de interpretação da natureza. Ou visitar a zona arqueológica e descobrir a história da freguesia da Redinha.

No Museu de Sicó ficarão reunidos todos os achados descobertos na região, nomeadamente nas escavações realizadas nas grutas da Buraca Grande e Buraca Escura. “Temos muito material, armazenado ou em fase de catalogação, e era preciso um local para o expormos”, conta Paula Silva. O espólio revela vestígios da presença humana naquela zona há milhares de anos.