Actividade de fim-de-semana
Foi excelente, de facto, este fim-de-semana...!
Antes de publicarmos as fotos, roteiro e filmes oficiais do evento, aqui fica uma breve descrição do mesmo.
1. Ida para Vila Franca das Naves
Apesar do começo um pouco periclitante (partimos atrasados...) a coisa compôs-se no caminho, com o grupo a ficar completo em Santa Comba Dão. Chegamos a horas e colocámos armas e bagagens nas casas, indo depois jantar.
2. Jantar no Restaurante O Condesso
Esteve bastante bom (as carnes eram frescas e o bacalhau excelente), bem como as sobremesas, o vinho da casa excelente (de Vila Franca das Naves, naturalmente...) e serviço simpático - o único senão foi o atraso na entrega da conta...
3. As dormidas
O grupo ficou dividido nas duas casas (a 30 metros uma da outra...) e não houve queixas das mesmas. Sobrou um quarto - tivemos de marcar falta aos ausentes...
4. Pequenos Almoços
... que, afinal, eram grandes almoços...! Bolo da Páscoa (uma espécie de pão da época da Páscoa, com ovos), Bolo de Freches, pão de trigo, centeio e santorum, Requeijão, Doces de Abóbora, Geleia, Marmelada, Queijo da Serra, Queijo cabreiro, leite, café, cereais matinais, pão, manteiga e margarina, entre outros - e a coisa ficou composta...
5. Casa da Barragem e Barragem de Bouça Cova
No sábado, após o desayuno, lá fomos para a Barragem de Bouça Cova, inspeccionar a Obra e conhecer a sua albufeira e ainda o local do Almoço - a Casa da Barragem. Ficou tudo aprovado cum laude.
6. Casa dos Moinhos de Aveia
Depois da chegada da malta da Guarda, lá partimos em direcção a Alverca da Beira, antiga vila, chegando depois à sua anexa, a pequena aldeia de Moinhos de Aveia. Lá esperava-nos o Jorge, estagiário de Ecoturismo da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra. A Casa dos Moinhos de Aveia (antiga casa de moleiro, com três quartos) é excelente, só faltando poder ver o Moinho que está próximo a funcionar (naquele dia, a pouca água e o uso desta na rega impediu este propósito...). Também o Forno da Casa (em casa anexa), a aldeia propriamente dita, a ribeira de Massueime, os prados e a Capela dos Moinhos de Aveia (uma das mais pequenas do Mundo...!) tudo isso nos encantou!
7. Almoço na Casa da Barragem
Depois da visita matinal (e levando o Jorge a almoçar connosco...) fomos grelhar as iguarias para a Casa da Barragem. Estava tudo óptimo (o vinho Maria Moira, rosé aperitivo da Adega Cooperativa de Vila Franca das Naves, o Alvarinho e o verde tinto Quinta de Santo António). Depois da Canja (de galinha caseira), da morcela, da chouriça, da farinheira, das carnes, das saladas, houve ainda o Queijo da Serra e as sobremesas (salientando-se o Arroz Doce e as Papas de milho, doce tradicional feito com carolo de milho). Apareceu ainda a Lete, uma colega de um participante, curiosamente filha dos afilhados do dono da Casa...! A seguir um café e ala que se faz tarde...
8. Ida a Almeida
Depois de devolvermos o Jorge aos Moinhos de Aveia, fomos por Prados, Ervas Tenras, Souro Pires, Malta e Pinhel até chegarmos a Almeida. Como chegámos atrasados e com chuva, dispensámos a Guia da Visita, aceitando apenas os folhetos. Vimos tudo o que estava previsto (as instalações debaixo de terra, a estrutura defensiva e seus fossos, a Roda dos Enjeitados, as fundações do antigo Castelo, o Picadeiro d'El Rey e o casario e ruelas intra muros, só faltando mostrar o Domus Municipalis...). Depois fomos ver uma sucessão de falhas, muito perto da Muralha, indo de seguida até Espanha (fronteira de Vilar Formoso) à localidade de Fuentes de Oñoro (ver a Cegonha e aos caramelos, recuerdos e gasolina).
9. Souro Pires
Em Souro Pires apenas recolhemos amostras de granito e fotografámos o Bloco Pedunculado (ficou por ver o interior da aldeia, com o antigo Solar dos Távoras e, antes disso, a Barragem de Manigoto/Vascoveiro). Há que voltar, um dia destes...
10. Jantar na Casa de Vila Franca das Naves e Observação Astronómica
À noite comemos na casa onde dormiu o grosso das tropas, tendo-se consumido sobra da Canja do Almoço, Caldo Verde, Lasanha à Moda do Fernando e Arroz de Marisco, bem como as sobremesas que sobraram do Almoço e outras que cada um tinha trazido. Estava tudo excelente e no final fizemos a Observação Astronómica, na Rua da Amoreira, tendo aparecido o Carlos Saraiva (curiosamente ex-colega do JNF...) e uns primos meus. A Lua, Júpiter, Saturno e Vénus, entre outros, dignaram-se aparecer...
11. Crista Quartzítica de Vale de Mouro, Trancoso e Barragem da Teja
Na última manhã, depois das trocas de presentes (na véspera o grupo tinha presenteado o dono das casas com uns excelentes binóculos e receberam, as Senhoras, um pano de cozinha bordado e um livro da minha mãe e os Senhores um Vinho Vilas Francas...) partimos em direcção à Trancoso. Antes parámos no cruzamento de Vale de Mouro, onde observámos um afloramento de Quartzito que talvez merecesse classificação de Geomonumento Municipal (aliás como Bloco Pedunculado de Souro Pires...). Depois começou o dilúvio e fomos até Trancoso, onde o pai da minha colega Cristina Castela nos deu dúzia e meia das excelentes sardinhas Doces de Trancoso (e que toda a gente adorou...!) fazendo-se de seguida, com Guia, a visita a Trancoso. Por estar a chover não vimos a Câmara Municipal e a Estátua do Bandarra, por estar gente na Igreja de S. Pedro não vimos o túmulo do Bandarra (apreciámos a praça com o Pelourinho e as Igrejas de S. Pedro e da Misericórdia debaixo das arcadas) e não vimos a Judiaria. Pudemos ver o Boeirinho, as Portas d'El-Rei, Portas do Prado e Portas de João Tição, as muralhas e o interior do Castelo, com a Torre de Menagem, bem como as sepulturas antropomórficas. Em seguida fomos em direcção à Barragem da Teja, de que gostámos (os mergulhões que desaparecem de Bouça Cova estão lá todos...) e que denota alguns sinais perturbadores (a água da ribeira sai com cor avermelhada, o que pode significar problemas na Barragem...) . Depois voltamos a Trancoso para ir almoçar...
12. Almoço na Quinta da Alegria
Na estrada de Trancoso para Fiães está a Quinta da Alegria, que serve Almoços e Jantares nos fins-de-semana e feriados, num belo sítio. As entradas eram excelentes (adorei a dobrada, os torresmos e as outras dez coisas que provei...) a sopa (diz o JNF...) não prestava porque tinha favas (LOL...) e os Filetes com Salada Russa e os Medalhões de Vitela com Beijinhos não estavam nada maus. Mas o melhor ficou para o fim - as sobremesas eram excelentes e o preço da refeição ainda melhor...
13. Última paragem - Frechão
Em seguida os resistentes foram até Frechão, terra onde nasceu minha mãe. Pelo mau tempo não pudemos ver as vistas (avista-se a Guarda deste local...) mas deu para perceber a beleza do sítio. Nela recolhemos amostras biológicas (obrigado prima Rosinha...) e vimos granitos, migmatitos e xistos (para não dizerem que na zona não há rochas metamórficas...). Ainda provámos as cerejas de um primo meu (que já pintavam...) e, já no caminho para casa, compramos algumas de Freches, terra com um microclima que lhe permite ter tanta fruta antes da época.
Depois foi só devolver a Coimbra os seus dois habitantes (após uma paragem para repartir as Sardinhas Doces) e voltar a Leiria. E, alma até Almeida, há que ter esperanças - pode ser que qual dia voltemos a fazer uma actividade destas em Vila Franca das Naves...!
Antes de publicarmos as fotos, roteiro e filmes oficiais do evento, aqui fica uma breve descrição do mesmo.
1. Ida para Vila Franca das Naves
Apesar do começo um pouco periclitante (partimos atrasados...) a coisa compôs-se no caminho, com o grupo a ficar completo em Santa Comba Dão. Chegamos a horas e colocámos armas e bagagens nas casas, indo depois jantar.
2. Jantar no Restaurante O Condesso
Esteve bastante bom (as carnes eram frescas e o bacalhau excelente), bem como as sobremesas, o vinho da casa excelente (de Vila Franca das Naves, naturalmente...) e serviço simpático - o único senão foi o atraso na entrega da conta...
3. As dormidas
O grupo ficou dividido nas duas casas (a 30 metros uma da outra...) e não houve queixas das mesmas. Sobrou um quarto - tivemos de marcar falta aos ausentes...
4. Pequenos Almoços
... que, afinal, eram grandes almoços...! Bolo da Páscoa (uma espécie de pão da época da Páscoa, com ovos), Bolo de Freches, pão de trigo, centeio e santorum, Requeijão, Doces de Abóbora, Geleia, Marmelada, Queijo da Serra, Queijo cabreiro, leite, café, cereais matinais, pão, manteiga e margarina, entre outros - e a coisa ficou composta...
5. Casa da Barragem e Barragem de Bouça Cova
No sábado, após o desayuno, lá fomos para a Barragem de Bouça Cova, inspeccionar a Obra e conhecer a sua albufeira e ainda o local do Almoço - a Casa da Barragem. Ficou tudo aprovado cum laude.
6. Casa dos Moinhos de Aveia
Depois da chegada da malta da Guarda, lá partimos em direcção a Alverca da Beira, antiga vila, chegando depois à sua anexa, a pequena aldeia de Moinhos de Aveia. Lá esperava-nos o Jorge, estagiário de Ecoturismo da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra. A Casa dos Moinhos de Aveia (antiga casa de moleiro, com três quartos) é excelente, só faltando poder ver o Moinho que está próximo a funcionar (naquele dia, a pouca água e o uso desta na rega impediu este propósito...). Também o Forno da Casa (em casa anexa), a aldeia propriamente dita, a ribeira de Massueime, os prados e a Capela dos Moinhos de Aveia (uma das mais pequenas do Mundo...!) tudo isso nos encantou!
7. Almoço na Casa da Barragem
Depois da visita matinal (e levando o Jorge a almoçar connosco...) fomos grelhar as iguarias para a Casa da Barragem. Estava tudo óptimo (o vinho Maria Moira, rosé aperitivo da Adega Cooperativa de Vila Franca das Naves, o Alvarinho e o verde tinto Quinta de Santo António). Depois da Canja (de galinha caseira), da morcela, da chouriça, da farinheira, das carnes, das saladas, houve ainda o Queijo da Serra e as sobremesas (salientando-se o Arroz Doce e as Papas de milho, doce tradicional feito com carolo de milho). Apareceu ainda a Lete, uma colega de um participante, curiosamente filha dos afilhados do dono da Casa...! A seguir um café e ala que se faz tarde...
8. Ida a Almeida
Depois de devolvermos o Jorge aos Moinhos de Aveia, fomos por Prados, Ervas Tenras, Souro Pires, Malta e Pinhel até chegarmos a Almeida. Como chegámos atrasados e com chuva, dispensámos a Guia da Visita, aceitando apenas os folhetos. Vimos tudo o que estava previsto (as instalações debaixo de terra, a estrutura defensiva e seus fossos, a Roda dos Enjeitados, as fundações do antigo Castelo, o Picadeiro d'El Rey e o casario e ruelas intra muros, só faltando mostrar o Domus Municipalis...). Depois fomos ver uma sucessão de falhas, muito perto da Muralha, indo de seguida até Espanha (fronteira de Vilar Formoso) à localidade de Fuentes de Oñoro (ver a Cegonha e aos caramelos, recuerdos e gasolina).
9. Souro Pires
Em Souro Pires apenas recolhemos amostras de granito e fotografámos o Bloco Pedunculado (ficou por ver o interior da aldeia, com o antigo Solar dos Távoras e, antes disso, a Barragem de Manigoto/Vascoveiro). Há que voltar, um dia destes...
10. Jantar na Casa de Vila Franca das Naves e Observação Astronómica
À noite comemos na casa onde dormiu o grosso das tropas, tendo-se consumido sobra da Canja do Almoço, Caldo Verde, Lasanha à Moda do Fernando e Arroz de Marisco, bem como as sobremesas que sobraram do Almoço e outras que cada um tinha trazido. Estava tudo excelente e no final fizemos a Observação Astronómica, na Rua da Amoreira, tendo aparecido o Carlos Saraiva (curiosamente ex-colega do JNF...) e uns primos meus. A Lua, Júpiter, Saturno e Vénus, entre outros, dignaram-se aparecer...
11. Crista Quartzítica de Vale de Mouro, Trancoso e Barragem da Teja
Na última manhã, depois das trocas de presentes (na véspera o grupo tinha presenteado o dono das casas com uns excelentes binóculos e receberam, as Senhoras, um pano de cozinha bordado e um livro da minha mãe e os Senhores um Vinho Vilas Francas...) partimos em direcção à Trancoso. Antes parámos no cruzamento de Vale de Mouro, onde observámos um afloramento de Quartzito que talvez merecesse classificação de Geomonumento Municipal (aliás como Bloco Pedunculado de Souro Pires...). Depois começou o dilúvio e fomos até Trancoso, onde o pai da minha colega Cristina Castela nos deu dúzia e meia das excelentes sardinhas Doces de Trancoso (e que toda a gente adorou...!) fazendo-se de seguida, com Guia, a visita a Trancoso. Por estar a chover não vimos a Câmara Municipal e a Estátua do Bandarra, por estar gente na Igreja de S. Pedro não vimos o túmulo do Bandarra (apreciámos a praça com o Pelourinho e as Igrejas de S. Pedro e da Misericórdia debaixo das arcadas) e não vimos a Judiaria. Pudemos ver o Boeirinho, as Portas d'El-Rei, Portas do Prado e Portas de João Tição, as muralhas e o interior do Castelo, com a Torre de Menagem, bem como as sepulturas antropomórficas. Em seguida fomos em direcção à Barragem da Teja, de que gostámos (os mergulhões que desaparecem de Bouça Cova estão lá todos...) e que denota alguns sinais perturbadores (a água da ribeira sai com cor avermelhada, o que pode significar problemas na Barragem...) . Depois voltamos a Trancoso para ir almoçar...
12. Almoço na Quinta da Alegria
Na estrada de Trancoso para Fiães está a Quinta da Alegria, que serve Almoços e Jantares nos fins-de-semana e feriados, num belo sítio. As entradas eram excelentes (adorei a dobrada, os torresmos e as outras dez coisas que provei...) a sopa (diz o JNF...) não prestava porque tinha favas (LOL...) e os Filetes com Salada Russa e os Medalhões de Vitela com Beijinhos não estavam nada maus. Mas o melhor ficou para o fim - as sobremesas eram excelentes e o preço da refeição ainda melhor...
13. Última paragem - Frechão
Em seguida os resistentes foram até Frechão, terra onde nasceu minha mãe. Pelo mau tempo não pudemos ver as vistas (avista-se a Guarda deste local...) mas deu para perceber a beleza do sítio. Nela recolhemos amostras biológicas (obrigado prima Rosinha...) e vimos granitos, migmatitos e xistos (para não dizerem que na zona não há rochas metamórficas...). Ainda provámos as cerejas de um primo meu (que já pintavam...) e, já no caminho para casa, compramos algumas de Freches, terra com um microclima que lhe permite ter tanta fruta antes da época.
Depois foi só devolver a Coimbra os seus dois habitantes (após uma paragem para repartir as Sardinhas Doces) e voltar a Leiria. E, alma até Almeida, há que ter esperanças - pode ser que qual dia voltemos a fazer uma actividade destas em Vila Franca das Naves...!
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home