Mina da Guimarota - notícia Região de Leiria - II
Guimarota é uma verdadeira mina de achados de importância mundial
Não se pode dizer que é novidade porque já aconteceu há coisa de 150 milhões de anos. Mas poucos sabem, de facto, que este pedaço da história mundial foi varrido para um canto da Guimarota. Mais concretamente, para baixo do tapete que é a zona da Guimarota, em Leiria, numa antiga mina de carvão. Os fósseis que alimentaram qualquer coisa como 30 anos de investigação na Alemanha estão de volta. A Lisboa. A musealização do espaço em Leiria não vingou. Só a habitação “medrou” à superfície. O vereador da Cultura da Câmara de Leiria, contudo, já reservou espaço no futuro museu a nascer na Igreja de Santo Agostinho. Para estes achados, para o “Menino do Lapedo” e para algo mais que por enquanto é… segredo. Lá para Outubro, Vítor Lourenço promete revelar “informações de importância mundial”.
Da fama, a Guimarota já não se livra. Para além de baptizar talhos, mercearias e habitação semeada pela zona, o nome Guimarota também serve para baptizar um esqueleto que cabe na palma de uma mão e que dá pelo nome de “Henkelotherium guimarotae”.
Falamos de sete centímetros de mamífero que vivia nas árvores e comia insectos, contemporâneo de alguns gigantescos e entretanto extintos dinossauros, há 150 milhões de anos, mais milhão, menos milhão.
O “Henkelotherium guimarotae” é nada mais, nada menos do que o primeiro esqueleto de um mamífero do Jurássico a cair nas mãos dos cientistas, um tesouro da paleontologia que divide as atenções, por exemplo, com o “Haldanodon exspectatus”, um mamífero da família dos docodontes e que desapareceu sem deixar “herdeiros”, mas que se pode orgulhar de ter sido o primeiro docodonte descoberto em todo o mundo, já lá vão 20 anos. Precisamente por cá, por Leiria, a qualquer coisa como 67 metros de profundidade, algures entre os vários quilómetros de túneis e galerias que rasgam o subsolo da Guimarota.
Correio normal (?)
Quem sabe do assunto, não tem dúvidas. Os “tesouros” resgatados da Mina da Guimarota, em Leiria, estão “entre os 20, 30 achados mais importantes de sempre a nível mundial”. Quem o diz é o geólogo Fernando Martins.
Fernando Figueiredo, professor da Universidade de Coimbra, sublinha já que “não há nada que se compare no nosso país, nesta área”. Thomas Martin, professor da Universidade de Bona, que em Maio chegou com uma mochila cheia de fósseis do Jurássico Superior para devolver ao Museu Geológico, em Lisboa, ele que passou 16 anos a estudar os achados na Universidade de Berlim, resume, então, a compreensível “histeria” que contagiou a comunidade científica: “a Guimarota forneceu o primeiro esqueleto de um mamífero do Jurássico” a nível mundial.
No início do ano principiou a migração dos achados da Alemanha para Portugal. Primeiro vieram por correio normal (?), em Maio vieram a tiracolo, dentro de uma mochila. A viagem pode parecer pouco digna para tesouros desta natureza, mas, ainda assim, os fósseis estão a regressar mantendo uma das mais-valias que os projectaram mundialmente: um estado de preservação singular.
Da fama, a Guimarota já não se livra. Para além de baptizar talhos, mercearias e habitação semeada pela zona, o nome Guimarota também serve para baptizar um esqueleto que cabe na palma de uma mão e que dá pelo nome de “Henkelotherium guimarotae”.
Falamos de sete centímetros de mamífero que vivia nas árvores e comia insectos, contemporâneo de alguns gigantescos e entretanto extintos dinossauros, há 150 milhões de anos, mais milhão, menos milhão.
O “Henkelotherium guimarotae” é nada mais, nada menos do que o primeiro esqueleto de um mamífero do Jurássico a cair nas mãos dos cientistas, um tesouro da paleontologia que divide as atenções, por exemplo, com o “Haldanodon exspectatus”, um mamífero da família dos docodontes e que desapareceu sem deixar “herdeiros”, mas que se pode orgulhar de ter sido o primeiro docodonte descoberto em todo o mundo, já lá vão 20 anos. Precisamente por cá, por Leiria, a qualquer coisa como 67 metros de profundidade, algures entre os vários quilómetros de túneis e galerias que rasgam o subsolo da Guimarota.
Correio normal (?)
Quem sabe do assunto, não tem dúvidas. Os “tesouros” resgatados da Mina da Guimarota, em Leiria, estão “entre os 20, 30 achados mais importantes de sempre a nível mundial”. Quem o diz é o geólogo Fernando Martins.
Fernando Figueiredo, professor da Universidade de Coimbra, sublinha já que “não há nada que se compare no nosso país, nesta área”. Thomas Martin, professor da Universidade de Bona, que em Maio chegou com uma mochila cheia de fósseis do Jurássico Superior para devolver ao Museu Geológico, em Lisboa, ele que passou 16 anos a estudar os achados na Universidade de Berlim, resume, então, a compreensível “histeria” que contagiou a comunidade científica: “a Guimarota forneceu o primeiro esqueleto de um mamífero do Jurássico” a nível mundial.
No início do ano principiou a migração dos achados da Alemanha para Portugal. Primeiro vieram por correio normal (?), em Maio vieram a tiracolo, dentro de uma mochila. A viagem pode parecer pouco digna para tesouros desta natureza, mas, ainda assim, os fósseis estão a regressar mantendo uma das mais-valias que os projectaram mundialmente: um estado de preservação singular.
1 Comments:
At 28 de setembro de 2007 às 14:15, Anónimo said…
O sr. verador da cultura saberá do que está a falar? e saberá qual o tamanho dos fósseis -
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