Mina da Guimarota - notícia Região de Leiria - V
Existem habitações da Guimarota em perigo?
Se o nível da água permanecer constante, não há risco de abatimento à superfície. Esta é a conclusão de um estudo efectuado em 2005 por dois professores do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra. Fernando Figueiredo e Lídia Catarino concluíram da prospecção geofísica na Mina da Guimarota que existem “várias falhas geológicas, mas não se detecta nenhuma zona que possa estar associada a fenómenos de subsidência mineira.
O trabalho foi efectuado depois de a urbanização da área ter levantado dúvidas ao nível da segurança, tendo a Câmara de Leiria imposto aos empreiteiros o estudo do subsolo do local, “de modo a garantir a segurança das construções e das infra-estruturas à superfície, minimizando os riscos de fenómenos de subsidência [n.r. abatimento] que se poderiam verificar à superfície do terreno com reflexo destrutivo nessas estruturas”.
O facto dos trabalhos mineiros terem sido realizados a uma distância considerada “razoável” [67 metros] e de existir estabilidade do nível freático são factores considerados inibidores de abatimentos. Outra das atenuantes está para o terreno “elástico” e “flexível” que possui, em termos técnicos, “propriedades geomecânicas que absorveram as deformações” e que concorre também para a estabilidade do maciço.
Fernando Figueiredo, contudo, sublinha que estas conclusões valem para o momento actual. Ou seja, se se observar o nível da água constante e se não se verificar actividade sísmica no local. “É preciso ter cuidado na autorização para captações de água [furos] naquela zona e na impermeabilização dos solos”, aconselha o professor, preocupado com “tudo o que mexa com os lençóis freáticos”, aproveitando para defender que o ideal para aquele território teria sido a proibição de construir e de se avançar para a musealização da mina.
O trabalho foi efectuado depois de a urbanização da área ter levantado dúvidas ao nível da segurança, tendo a Câmara de Leiria imposto aos empreiteiros o estudo do subsolo do local, “de modo a garantir a segurança das construções e das infra-estruturas à superfície, minimizando os riscos de fenómenos de subsidência [n.r. abatimento] que se poderiam verificar à superfície do terreno com reflexo destrutivo nessas estruturas”.
O facto dos trabalhos mineiros terem sido realizados a uma distância considerada “razoável” [67 metros] e de existir estabilidade do nível freático são factores considerados inibidores de abatimentos. Outra das atenuantes está para o terreno “elástico” e “flexível” que possui, em termos técnicos, “propriedades geomecânicas que absorveram as deformações” e que concorre também para a estabilidade do maciço.
Fernando Figueiredo, contudo, sublinha que estas conclusões valem para o momento actual. Ou seja, se se observar o nível da água constante e se não se verificar actividade sísmica no local. “É preciso ter cuidado na autorização para captações de água [furos] naquela zona e na impermeabilização dos solos”, aconselha o professor, preocupado com “tudo o que mexa com os lençóis freáticos”, aproveitando para defender que o ideal para aquele território teria sido a proibição de construir e de se avançar para a musealização da mina.
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