GeoLeiria

Este Blog pretende ser o ponto de encontro e debate dos Geólogos em/de Leiria e de todos aqueles que gostam desta ciência ou de Biologia, Geografia, Ambiente e Astronomia, entre outras. Criado no âmbito do Projecto Ciência Viva VI "À descoberta da Geologia em Leiria", com membros nas Escolas Correia Mateus e Rodrigues Lobo, Núcleo de Espeleologia de Leiria e Centro de Formação de Leiria, neste local serão colocadas novidades locais, nacionais e internacionais, actividades de Escolas e outros.

sexta-feira, outubro 31, 2008

O Terramoto e o tsunami de 1755


O Terramoto de 1 de Novembro de 1755 atingiu violentamente o país, destruiu o centro da cidade de Lisboa e abanou as consciências e o pensamento de inúmeros intelectuais europeus. Figuras com Kant ou Voltaire escreveram importantes reflexões sobre a génese de fenómenos naturais de tão grande escala e sobre as leis que governam a natureza. O que muitos não saberão é que ao terramoto seguiu-se um violento tsunami, ou maremoto, cuja dimensão e impacto é actualmente alvo de estudo por investigadores portugueses.

Estes e outros assuntos, em torno do Terramoto de 1755, serão apresentados e debatidos amanhã, dia 31, em um colóquio no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, a partir das 15.30 horas.


Programa:

15.00 | 15.30
Recepção e Abertura

15.30 | 16.00
Vítimas do Terramoto de 1755 no Claustro do Convento de Jesus (Academia das Ciências de Lisboa)
Miguel Telles Antunes
Director do Museu da Academia das Ciências de Lisboa

16.00 | 16.30
O Terramoto de 1775: Estado, modernidade e desastres naturais
José Manuel Mendes
Centro de Estudos Sociais e Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

Intervalo

17.00 | 17.30
Perigosidade sísmica no sudoeste da Ibéria e a génese do terramoto de Lisboa
Fernando Carlos Lopes
Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra

17.30 | 18.00
O tsunami do sismo de 1755 e seu registo sedimentar no Algarve
Pedro Proença Cunha
Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra

18.00 | 18.30
Geração e propagação de um tsunami: Contributos da simulação numérica para a minimização do risco
José Antunes do Carmo
Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra

18.30 | 19.00
Redesenhar Lisboa: rupturas e continuidades na Baixa Pombalina
António Filipe Pimentel
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

quinta-feira, outubro 30, 2008

Conversas sobre Arqueologia em Leiria

(clicar para aumentar)

No dia 31 de Outubro de 2008, às 18h30, irá ter lugar uma conferência, de entrada livre, nos Paços Novos do Castelo de Leiria, subordinada ao tema Conversas sobre Arqueologia de Chimpanzés. Susana Carvalho, arqueóloga e primatóloga, irá proferir uma conferência intitulada: Da Arqueologia em Autarquias à Arqueologia de Chimpanzés: conciliar trabalho público e investigação cientifica em Portugal.

O ciclo de conferências Conversas sobre Arqueologia em Leiria, no qual se integra este evento, e que se iniciou em Setembro de 2008, prolonga-se até Maio de 2009. Serão realizadas sessões temáticas mensais, de entrada livre, que decorrerão em vários locais do concelho de Leiria. Com esta iniciativa procura-se incentivar o envolvimento da comunidade na discussão de questões relacionadas com o Património Arqueológico.

Qualquer informação adicional pode ser solicitada por e-mail - vcarvalho@cm-leiria.pt e acarvalho@cm-leiria.pt ou telefones - 244 839 500 (extensão 249) ou 968686290.

Palestra de Astronomia em Lisboa

Observatório Astronómico de Lisboa

Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa


O Observatório Astronómico de Lisboa (OAL) promove Palestras públicas mensais que têm lugar no Edifício Central, pelas 21.30 horas da última sexta-feira de cada mês.

A próxima sessão decorrerá no dia 31 de Outubro e terá como tema:

"À procura de outros planetas: quantas terras existem na nossa Galáxia?"
Doutor Nuno Santos
CAUP


Nesta palestra vamos rever alguns dos principais resultados da procura e estudo de planetas extra-solares. Partindo dos resultados observacionais, complementados com estudos teóricos, vamos em seguida tentar perceber quantas estrelas de tipo solar têm planetas de tipo terrestre em órbita. A partir daí podemos estimar grosseiramente o número de planetas que orbitam estrelas da nossa galáxia e que podem ter desenvolvido vida.

A palestra terá videodifusão ao vivo na Internet no endereço:


A entrada na Tapada da Ajuda faz-se pelo portão da Calçada da Tapada, em frente ao Instituto Superior de Agronomia.

Convida-se o público a trazer os seus binóculos ou mesmo pequenos telescópios, caso queiram realizar as suas próprias observações ou ser ajudados com o seu funcionamento.

Para mais informações use o telefone 213 616 730, ou consulte:

sábado, outubro 25, 2008

Pequena Nuvem de Magalhães ou a triste vida dos professores de TIC

Cartoon de Augusto Cid (via A Educação do meu Umbigo)

sexta-feira, outubro 24, 2008

50.º Aniversário da erupção do Vulcão dos Capelinhos - O Fim

Do Blog Geocrusoe, com a devida vénia, publicamos o seguinte post que assinala os 50 anos do final da erupção dos Capelinhos:


A erupção dos Capelinhos iniciou-se a 27 de Setembro de 1957 e no dia 24 de Outubro de 1958 foi observada a última emissão de materiais incandescentes faz hoje, precisamente, 50 ANOS.

Edifício vulcânico construído pelo vulcão dos Capelinhos pouco após o termo da erupção (foto de Ferreira, O. Veiga, 1959, dos SGP e extraída do álbum do vulcão dos Capelinhos 2008 -DRAC)

À semelhança dos 13 meses de actividade eruptiva, entre Setembro de 1957 e Outubro de 1958, e do mesmo número de comemorações oficiais do 50.º Aniversário dos Capelinhos, entre Setembro de 2007 e Outubro de 2008, o blog Geocrusoe, ao longo destes últimos 13 meses, associou-se também à efeméride e procurou descrever e explicar, de uma forma acessível a todos, os marcos mais importantes desta erupção ocorridos sensivelmente 50 anos atrás. Hoje este ciclo comemorativo, iniciado com o post 50.º Aniversário do Vulcão dos Capelinhos - O Início encerra igualmente. Os vários posts sobre este tema estão reunidos com a etiqueta Capelinhos.

Os primeiros sinais do início da erupção do vulcão dos Capelinhos com emissões submarinas e descoloração da água do mar
(Origem da foto indicada na imagem)

Poderão surgir outros posts relacionados com os Capelinhos, quer de índole científica, como de produção cultural de eventos que entretanto ocorram, mas doravante deixam de fazer parte do ciclo e apenas integrados no espírito deste blog "impressões de um geólogo isolado numa ilha vulcânica, bela e cosmopolita".

Observação aérea do edifício final da erupção dos Capelinhos, o topo da linha de costa sensivelmente assinalado com um traço amarelo e o farol dentro de uma elipse a vermelho (Origem da foto indicada na imagem)

Importa recordar que o vulcão dos Capelinhos durante o seu período eruptivo foi uma catástrofe natural, com impactes sociais e económicos muito graves que se estenderam por muito mais anos. Deste fenómeno resultou não só a destruição de habitações, solos agrícolas e culturas, como também desencadeou uma intensa emigração para os Estados Unidos, Canadá e mesmo no Limpopo em Moçambique, que depois se abriu a partir de outras ilhas, o que se permitiu a muitas famílias um desenvolvimento económico que não teriam conseguido na sua terra natal, também provocou uma redução populacional muito significativa responsável pela diminuição do dinamismo social e económico desta ilha.

O edifício vulcânico dos Capelinhos hoje, visto da zona do Farol

Felizmente, assim como o açoriano tem recuperado de muitas outras catástrofes e a longo prazo foi mesmo capaz de tirar proveito dessas situações. O Vulcão dos Capelinhos hoje é um marco turístico e científico desta ilha, com todos os benefícios económicos que daí resultam. É ainda um agente agregador de memórias colectivas e individuais um fermento de dinâmicas culturais que unem todos os estratos sociais do Faial, de tal modo que o legado do Vulcão dos Capelinhos é um elemento de orgulho dos faialenses, 50 anos após a Erupção dos Capelinhos.

Edifício vulcânico dos Capelinhos visto do mar 50 anos após a erupção
(foto propriedade da DR Ambiente)

sábado, outubro 18, 2008

Actividade no PNSAC de 20.10 - as fotos

Estrutura de recolha de água da cisterna colectiva de Serro Ventoso

Caminho das pedras...

Medronheiro

Planta curiosa...

Castelo de Porto de Mós

O grupo

À entrada dos túneis

Os túneis

ATENÇÃO - PERCURSO PEDESTRE...

Pic-nic

Pic-nic...?!?

Abyssus abyssum...

Fórnea

Fernando Martins e Téu - dois colegas de curso na Fórnea

Amoras

As alegres espeleólogas...

No fim do poço artificial do Algar do Pena

Debruçados sobre o abismo - Algar do Pena

Estalactites truncadas - Algar do Pena

Restos de um grupo depois dos abandonos...

Disjunção prismática - Portela de Teira

Disjunção prismática (com geóloga a servir de escala...)

Caracol - Serra da Lua

Actividade no PNSAC de 20.10 - um resumo

No passado dia 20 de Setembro realizei uma actividade com vinte amigos no PNSAC, conforme aqui indicámos previamente (aqui, aqui e aqui). Como o tempo de um professor não chega para tudo só hoje iremos colocar mais informações sobre como correu a coisa...

Como de costume partimos com bastante atraso, pois a malta ao sábado custa-lhe sair da cama e só às 10.15 horas demos início à caravana. Tendo deixado um carro na Corredoura (a localidade sobranceira a Porto de Mós, onde se inicia a Serra dos Candeeiros) lá fomos até à Bezerra, deixando os carros no campo de futebol (ou o que restou do mesmo) nas cercanias das Minas da Bezerra. Depois do primeiro troço alcatroado, entrámos na zona de pedra solta, vestígio da antiga linha de comboio, de que se queixaram os nossos participantes. Mas a paisagem (eu adoro ver a estrutura de recolha de água da Cisterna Colectiva de Serro Ventoso...), a fruta prometida (deu para comer figos, amoras, medronhos e até pinhões...!), as ervas aromáticas e o convívio valeram bem o esforço! Foi de tal maneira agradável que ficou a promessa de fazer novamente este percurso, desta vez na totalidade e partindo, ainda de noite, com saída de Leiria às 06.00 horas),num futuro próximo...

Depois, chegados à Corredoura, os condutores foram buscar os carros e os restantes esperaram num café (um pequenino, próximo da Escola Preparatória que herdou as instalações do antigo colégio...) enquanto que uma rara chuvada se abatia sobre a zona - o S. Pedro foi muito simpático connosco...

Depois fomos directos a Chão das Pias, comendo um valente pic-nic no início do percurso, junto à estrada, e indo de seguida ver a Fórnea, desta vez por cima. Como sempre, todos gostaram mas alguns, que conhecem o percurso pedestre a partir de Zambujal de Alcaria, disseram que por baixo é mais bonito o magnífico anfiteatro natural que é a Fórnea...

Em seguida fomos para o Algar da Pena, onde chegámos com os carros branquinhos (as dezenas de pedreiras de pedra-de-calçada e os camiões fazem muito pó e os últimos quilómetros são em terra batida...) mas valeu a pena. A apresentação inicial e a visita à gruta valeram o esforço (embora alguns de nós tivessem ficado cheios de inveja dos aprendizes de espeleólogos que tinham o privilégio de andar lá no fundo, enquanto nós ficámos parados na plataforma sobre o sobre o abismo a ouvir nos auriculares o Olímpio Martins a debitar a sua sabedoria...). Depois ainda merendámos e fizemos fotos no exterior.

Já sem 4 dos participantes, fomos para Portela de Teira ver a disjunção prismática no filão basáltico, que é magnifica - só na ilha de Santa Maria ou nas Flores se consegue ver algo melhor... Só espero que a pedreira já não funcione - seria uma pena que desaparecesse tal geomonumento!

Voltámos por Casal de Vale de Ventos e Arrimal para poder mostrar o Caracol na Serra da Lua e depois foi só acelerar até casa. A colega Téu acabou por jantar por cá e deu para pôr a conversa em dia e pensar em próximas actividades...!

O único ponto negativo foi algumas desistências de última hora, mas todas com justificação, e o cansaço que trazemos da Escola e que nos tira a vontade de tudo... Num próximo post iremos colocar as fotografias.

terça-feira, outubro 14, 2008

Apoiem as Grutas e o Carso na Europa!



Ajudem as Grutas e o Carso na Europa!


Apoiem a declaração para a protecção das grutas no Parlamento Europeu, que poderá ser assinada pelos deputados até ao dia 4 de Dezembro de 2008.

A declaração "WD 66" para a protecção de cavidades como património cultural, natural e ambiental encontra-se disponível em:
Europarl.europa.eu

Todas as Federações Espeleológicas da Europa apoiam esta declaração. Esta mensagem tem sido divulgada ao longo de toda a Europa.

Apenas se poderá estabelecer a protecção de cavidades por toda a Europa, se a maioria dos deputados assinarem a declaração.


Para tal, todos podemos contribuir da seguinte forma:

1. Procurem os vossos deputados nacionais no Parlamento Europeu.
Essa informação poderá ser consultada em:
Europarl.europa.eu

2. Contactem os deputados e peçam para que eles assinarem a declaração "WD 66" para a protecção das grutas na Europa, mais tardar até 4 de Dezembro de 2008. Convidem-nos para visitar o nosso stand de informação em Bruxelas, de 11 a 12 de Novembro de 2008.

3. Reenviem esta mensagem a todas as associações de Espeleologia, ONG's, espeleólogos, etc. e peçam-lhes para apoiar esta campanha.


Mais informações disponíveis em: http://www.cavedeclaration.eu/

quinta-feira, outubro 09, 2008

Avaliação de Docentes, delegação de competência e legalidade

O Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro, estabeleceu as normas legais que estão neste momento a dar início ao processo de avaliação de Docentes. Neste decreto era dito, num dos seus artigos que agora tem sido referido, o seguinte:

Artigo 12.º
Avaliadores
1 — Em cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada, são avaliadores:
a) O coordenador do departamento curricular;
b) O presidente do conselho executivo ou o director.
2 — O coordenador do departamento curricular pode delegar as suas competências de avaliador noutros professores titulares, em termos a definir por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.
3 — A delegação prevista no número anterior é efectuada em professores titulares que pertençam, sempre que possível, ao mesmo grupo de recrutamento dos docentes a avaliar.
4 — O presidente do conselho executivo ou o director pode delegar noutros membros da direcção executiva a sua competência para a avaliação de docentes.
5 — Na ausência ou impedimento de qualquer dos avaliadores a que se refere o n.º 1, a avaliação é assegurada pela comissão de coordenação da avaliação do desempenho.
Esta delegação de competências foi regulamentada através do Despacho n.º 7465/2008, de 21 de Fevereiro de 2008, assinado pelo Secretário de Estado da Educação Valter Lemos. Nesta eram referidas as condições para se poder delegar competências na Avaliação de docentes, dizendo nesse documento isto:

I
Delegação de competências de avaliador
1- O coordenador de departamento curricular é o responsável pela avaliação de desempenho dos docentes do respectivo departamento nos seguintes parâmetros classificativos:
a) Preparação e organização das actividades lectivas;
b) Realização das actividades lectivas;
c) Relação pedagógica com os alunos;
d) Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos.
2- O coordenador do departamento curricular pode delegar as suas competências de avaliador em professores titulares do respectivo departamento que pertençam, sempre que possível, ao mesmo grupo de recrutamento dos docentes a avaliar e tendo em conta a respectiva componente lectiva.
3- A delegação de competências respeita o princípio da equidade não podendo a sua utilização eximir o coordenador de departamento curricular da responsabilidade de avaliação.
4- A delegação de competências obedece ao disposto nos artigos 35º a 40º do Código do Procedimento Administrativo.
5- Sendo efectuada a delegação prevista no n.º 2, o professor titular assume todas as funções de avaliador nas fases do processo de avaliação.
Para quem não está familiarizado com o Código do Procedimento Administrativo, cite-se então esses mesmos artigos:

SECÇÃO IV
Da delegação de poderes e da substituição

Artigo 35º
Da delegação de poderes
1 - Os órgãos administrativos normalmente competentes para decidir em determinada matéria podem, sempre que para tal estejam habilitados por lei, permitir, através de um acto de delegação de poderes, que outro órgão ou agente pratique actos administrativos sobre a mesma matéria.
2 - Mediante um acto de delegação de poderes, os órgãos competentes para decidir em determinada matéria podem sempre permitir que o seu imediato inferior hierárquico, adjunto ou substituto pratiquem actos de administração ordinária nessa matéria.
3 - O disposto no número anterior vale igualmente para a delegação de poderes dos órgãos colegiais nos respectivos presidentes, salvo havendo lei de habilitação específica que estabeleça uma particular repartição de competências entre os diversos órgãos.

Artigo 36º
Da subdelegação de poderes
1 - Salvo disposição legal em contrário, o delegante pode autorizar o delegado a subdelegar.
2 - O subdelegado pode subdelegar as competências que lhe tenham sido subdelegadas, salvo disposição legal em contrário ou reserva expressa do delegante ou subdelegante.

Artigo 37º
Requisitos do acto de delegação
1 - No acto de delegação ou subdelegação, deve o órgão delegante ou subdelegante especificar os poderes que são delegados ou subdelegados ou quais os actos que o delegado ou subdelegado pode praticar.
2 - Os actos de delegação e subdelegação de poderes estão sujeitos a publicação no Diário da República, ou, tratando-se da administração local, no boletim da autarquia, e devem ser afixados nos lugares de estilo quando tal boletim não exista.

Artigo 38º
Menção da qualidade de delegado ou subdelegado
O órgão delegado ou subdelegado deve mencionar essa qualidade no uso da delegação ou subdelegação.

Artigo 39º
Poderes do delegante ou subdelegante
1 - O órgão delegante ou subdelegante pode emitir directivas ou instruções vinculativas para o delegado ou subdelegado sobre o modo como devem ser exercidos os poderes delegados ou subdelegados.
2 - O órgão delegante ou subdelegante tem o poder de avocar, bem como o poder de revogar os actos praticados pelo delegado ou subdelegado ao abrigo da delegação ou subdelegação.

Artigo 40º
Extinção da delegação ou subdelegação
A delegação e a subdelegação de poderes extinguem-se:
a) Por revogação do acto de delegação ou subdelegação;
b) Por caducidade, resultante de se terem esgotado os seus efeitos ou da mudança dos titulares dos órgãos delegante ou delegado, subdelegante ou subdelegado.

Penso que se torna claro (basta ler os meus sublinhados - o BOLD/NEGRITO - dentro da legislação) para perceber que qualquer acto feito no decorrer da Avaliação de Docentes, ao abrigo de alegada delegação de competências, só poderá ser feito e ter valor jurídico DEPOIS de ter sido oficializado através de publicação em Diário da República. Tudo o que for feito por estas pessoas, ANTES DA PUBLICAÇÃO, é nulo, ilegal e poderá ser passível de processo judicial.


E, de embrulhada em embrulhada, lá se vai fazendo a avaliação dos docentes portugueses. Se não for pedir muito, deixem-nos, de vez em quando, algum tempo para preparar aulas e dormir...

quarta-feira, outubro 08, 2008

Espaço: a última fronteira

Informação recebida da Ciência Viva, via e-mail, sobre a exposição a inaugurar na sexta-feira dia 10 de Outubro:


A aventura no Espaço começou há meio século. A Terra está rodeada de satélites artificiais, caminhámos na Lua, estamos a construir uma Estação Espacial Internacional e exploramos com sondas e telescópios o Sistema Solar e o Universo.

Seja astronauta por um dia e venha descobrir os desafios que nos reserva a última fronteira. Das telecomunicações aos laboratórios espaciais, da navegação à microgravidade, embarque na procura do conhecimento e siga os pequenos passos para o Homem que se têm vindo a revelar saltos gigantes para a Humanidade.

O Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva convida-o para a inauguração da exposição Espaço - A Última Fronteira no dia 10 de Outubro, sexta-feira, às 15.00 horas.

Estará presente Sua Excelência o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.


Mais informações em www.pavconhecimento.pt

Ciclo de Conferências DARWIN: No Caminho da Evolução


No site destas Conferências (associadas a uma exposição) diz assim:

Novos conceitos e poderosas ideias acompanharam o estabelecimento das sociedades modernas que hoje povoam a Europa, tais como o heliocentrismo (que Copérnico foi beber à Itália renascentista) implicando que o nosso planeta tenha uma origem comum – a poeira cósmica; o movimento uniforme como estado de equilíbrio no universo e não o do repouso (o princípio da relatividade de Galileu); a gravidade como explicação dos fenómenos nos céus e na Terra (a atracção universal de Newton); a origem comum das espécies vivas neste planeta (a teoria da evolução de Darwin); e a equivalência entre massa e energia que permitiu a Einstein unificar as causas e a dinâmica dos corpos em movimento.


Entre estes, aquele que provocou mais acesos e emocionados debates foi sem dúvida o da evolução dos seres vivos por selecção natural na luta pela sobrevivência. Perceberam as elites dirigentes, bem como os donos dos princípios éticos e morais da época, que a teoria de Charles Darwin vinha relegar para o infinito o último elo com o Além que ainda restava na natureza: o da origem divina dos seres humanos. Os conceitos de evolução, de transformação e de adaptação, mostram como a mudança é omnipresente em tudo o que se relaciona com a nossa realidade – nas suas três vertentes: a exterior, a social e a interior.


A investigação científica em biologia mostra igualmente como a evolução e a selecção dos seres vivos está a acontecer todos os dias, em todos os instantes. É, assim, fundamental que encaremos o mundo segundo uma perspectiva que acolha os ensinamentos da ciência. Só é possível mudar o mundo se mudarmos o modo como o olhamos – e tornarmos consequente essa mudança. É isso que fazem todos os povos que apostam no seu futuro.


A Fundação Calouste Gulbenkian vai por este motivo realizar uma exposição intitulada “A Evolução de Darwin” entre 12 de Fevereiro e 24 de Maio de 2009, para comemorar os 200 anos do nascimento de Charles Darwin e, simultaneamente, a passagem de 150 anos sobre a publicação da sua obra seminal “A Origem das Espécies”.


O presente ciclo de conferências pretende que todos se iniciem ou (se já iniciados) prossigam “No Caminho da Evolução”, criando continuamente imagens construtivas e positivas de si próprios e dos outros, na interacção com a sociedade e o meio ambiente, preparando o clima de saudável circulação de ideias e de aprendizagem que a Exposição de 2009 certamente proporcionará.



CONFERÊNCIAS


Darwin: entre a Terra e o Céu

Carlos Marques da Silva,
Universidade de Lisboa

15/10/ 2008
18h00
Auditório 2


Evolução e Desenvolvimento: variações a dois tempos e muitas cores

Patrícia Beldade

Universidade de Leiden e Instituto Gulbenkian de Ciência

5/11/ 2008
18h00
Auditório 2


Nuno Ferrand

Universidade do Porto



16/12/2008
18h00
Auditório 2


Universidade de Coimbra


21/01/2009
18h00
Auditório 2




Geologia de Penacova-Buçaco - as fotos

No início da subida do Botão - IP3

Observando a descontinuidade entre o Cristalofílico e o Grés de Silves

Conglomerado do Pérmico

Moinhos de Gavinhos

Carta Geológica do Buçaco de Nery Delgado

O meio de transporte, visto de cima...

Gastronomia no Verão - doces conventuais do Lorvão

Vista de miradouro de Penacova - Vila Nova

Ponte nova de Penacova vista do miradouro

No miradouro em Penacova

Kayaks no Mondego...

Penedo do Castro - mão marota...

Manuseando cartas militares...

Livraria do Mondego - margem direita

Biologia no Verão - aromáticas...

Moinhos da Serra da Atalhada

Mapa na Praia Fluvial de Vimieiro - S. Pedro de Alva

Açude da Praia Fluvial de Vimieiro - S. Pedro de Alva

Dobra - CXG (na margem da albufeira da Aguieira)

Barragem da Aguieira

Biologia no Verão - libelinha junto à Aguieira

Dobra no CXG na margem do Mondego, depois da Aguieira


Disjunção esferoidal in situ - estrada Espinheira/Luso

Disjunção esferoidal em amostra de mão...