GeoLeiria

Este Blog pretende ser o ponto de encontro e debate dos Geólogos em/de Leiria e de todos aqueles que gostam desta ciência ou de Biologia, Geografia, Ambiente e Astronomia, entre outras. Criado no âmbito do Projecto Ciência Viva VI "À descoberta da Geologia em Leiria", com membros nas Escolas Correia Mateus e Rodrigues Lobo, Núcleo de Espeleologia de Leiria e Centro de Formação de Leiria, neste local serão colocadas novidades locais, nacionais e internacionais, actividades de Escolas e outros.

quinta-feira, março 31, 2011

Mercúrio como nunca foi visto

NASA já está a receber fotografias da sonda Messenger
Primeira fotografia de Mercúrio tirada a partir da sua órbita


As duas crateras e o Sul de Mercúrio foram capturados pela Messenger

A NASA já recebeu as primeiras fotografias tiradas pela sonda Messenger que está a orbitar Mercúrio. O planeta mais próximo do Sol nunca tinha sido fotografado a partir da sua órbita.

A fotografia mostra o Sul de Mercúrio a preto e branco coberto de crateras. Um dos acidentes geográficos mais importantes que se pode ver é a enorme cratera Debussy, com os seus raios brancos formados a partir do material projectado durante a colisão do meteoro, que se prolongam por centenas de quilómetros.

Do lado esquerdo desta cratera, a oeste da Debussy, está a cratera Matabei, mais pequena e com raios escuros. Os cientistas pensam que estes raios são provenientes de material escuro, que estava em profundidade, e foi ejectado durante a colisão de outro meteoro.

A parte inferior da fotografia mostra a superfície da região perto do Pólo Sul do planeta, que até agora não tinha sido registada por nenhuma sonda.

Já existiam fotografias de Mercúrio tiradas a partir da Terra e durante as aproximações que a sonda Messenger e a sonda Mariner 10, também da NASA, fizeram ao planeta. A Mariner 10 aproximou-se do planeta em 1974 e 1975.

A Messenger entrou finalmente em órbita de Mercúrio este mês, a 17 de Março, depois de ter feito três aproximações ao planeta. Durante os próximos três dias vai tirar mais 1185 fotografias com o Mercury Dual Imaging System (MDIS). Está máquina tem uma lente capaz de tirar fotografias a cores que vai fotografar áreas desconhecidas e retratar a topografia de Mercúrio com uma resolução alta.

A Messenger transporta ao todo seis instrumentos que vão estudar o planeta durante um ano, a partir de 4 de Abril, até lá a sonda está em preparação. Durante esse tempo, que pode vir a ser prolongado, espera-se que a MDIS obtenha mais de 75 mil fotografias, uma quantidade de informação superior a 12 gigabytes.


terça-feira, março 29, 2011

Revista de Gestão Costeira Integrada - novo número

Recebido por e-mail, para divulgação:

Acaba de ser publicado on-line o número 1 do volume 11 (Março de 2011) da Revista de Gestão Costeira Integrada / Journal of Integrated Coastal Zone Management (http://www.aprh.pt/rgci/ - http://www.aprh.pt/rgci/index_eng.html).

Trata-se de um número temático que aglutina artigos sobre Lixo Marinho, os quais podem ser acedidos em http://www.aprh.pt/rgci/revista11f1.html.

Recorda-se, também, que estão abertas duas call for papers:
  • "Morfodinâmica Estuarina e Costeira": http://www.aprh.pt/rgci/callforpapers_mec.html (a data limite para submissão de artigos foi adiada para 30 de Abril)
  • "Interacções Homem - Meio em Zonas Costeiras": http://www.aprh.pt/rgci/callforpapers_ih.html

domingo, março 27, 2011

Formação em Aveiro - Educação Ambiental para a Sustentabilidade: Aprender fora de portas


CURSO DE FORMAÇÃO

Educação Ambiental para a Sustentabilidade: Aprender fora de portas

Aveiro

1 a 30 de Abril de 2011

DESTINATÁRIOS: Educadores do Ensino pré-escolar e Professores dos 1º, 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário (Nº Participantes: 25)

CONTEÚDOS:
  • Expressividade na Natureza
  • Arte e Ambiente
  • Alterações Climáticas e Paleobiodiversidade
  • Educação Ambiental para a Sustentabilidade
  • Reabilitação de Rios
  • Princípios e Valores para a Sustentabilidade
  • Educação para a Cidadania
  • Educação Ambiental em contexto da Floresta

METODOLOGIA
As metodologias de trabalho ao longo da acção baseiam-se, fundamentalmente, em:
  • Discussão/reflexão em cada uma das sessões;
  • Actividades de cariz prático, nomeadamente nas oficinas, jogos ambientais e cooperativos;
  • Desenvolvimento de propostas de abordagem das actividades em contextos diferentes;
  • Reflexão crítica sobre as actividades desenvolvidas e sobre a sua utilização pedagógica.

CRONOGRAMA
  • Dia 01 Abril (6ªfeira) - 18:00h às 21:30h (3:30 horas)
  • Dia 02 Abril (Sábado) - 09:00h às 13:00h (4:00 horas)
  • Dia 29 Abril (6ª feira) – 18:00 às 21:30 (3:30 horas)
  • Dia 30 Abril (Sábado) - 09:00h às 13:00h (4:00 horas)
TOTAL: 15 horas = 0,6 créditos

Acreditação n.º CCPFC/ACC-65169/10

FORMADORES: Márcia Moreno, Manuela Galante e Raquel Lopes

LOCAL: Departamento de Educação da Universidade de Aveiro

INSCRIÇÕES: ASPEA – Associação Portuguesa de Educação Ambiental

Delegação Aveiro - Email: del.aveiro@aspea.org Tlm: 916 635 638

SÓCIOS: 30 euros; NÃO SÓCIOS: 35 euros

PAGAMENTO NO ACTO DA INSCRIÇÃO:
  • por cheque à ordem de ASPEA e enviar para Rua Homem Cristo Filho, nº 29, 1ºE, 3810-120 AVEIRO
  • por transferência bancária, para o NIB: 00 33 0000 000 212 097 3005, com indicação Curso de Formação – Educação Ambiental para a Sustentabilidade – APRENDER FORA DE PORTAS e enviar confirmativo para a morada supra, ou por e-mail para del.aveiro@aspea.org

MATERIAL DE APOIO:

sábado, março 26, 2011

II Passeio Pedestre Nos Trilhos da Raposa



As Grutas da Moeda/Centro de Interpretação Científico-Ambiental convidam-no a fazer o 2.º Passeio Pedestre "Nos Trilhos da Raposa", que acontece no domingo, dia 17 de Abril de 2011.

Junte-se a nós e deixe- se deslumbrar pela belíssima paisagem cársica do Planalto de S. Mamede, onde pode observar os moinhos de pedra – testemunhos do património cultural das gentes desta zona, e ainda as mais diversas e emblemáticas formações calcárias, como as dolinas, os algares ou os campos de lápias! Um verdadeiro “reino de pedra".



O dia começa bem cedo, com a concentração marcada para as 08.30 horas no Largo das Grutas da Moeda.

Veja aqui o programa:

08.30 - Concentração no Largo das Grutas da Moeda.

Duração do Percurso: 4 horas.

Grau de dificuldade: médio.

Almoço típico, num Restaurante da região.

Após o almoço, segue-se uma visita gratuita ao Centro de Interpretação Científico - ambiental.

Observações: Preço inclui também um kit com t-shirt e água, estando previsto um reforço de água a meio do trajecto. Seguro de acidentes pessoais incluído.

Aberto a pessoas com mais de 8 anos. Aconselhamos a levar mochila e o uso de roupa e calçado confortável.

INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ DIA 13 DE ABRIL: info@grutasmoeda.com ou pelo telefone 244 704 302.

NOTA: O preço pela actividade é de 16 euros por pessoa. Inclui o passeio pedestre de 11 km com guia, entrega de t-shirt e água no inicio do percurso, reforço de água e bolo tradicional da região a meio do trajecto. Inclui almoço típico num Restaurante e seguro de acidentes pessoal.

quinta-feira, março 24, 2011

XV Feira de Minerais da UTAD

Curso sobre X-Ray diffraction by Silicate Structures no Porto


Vai realizar-se um Curso de especialidade X-Ray diffraction by Silicate Structures, na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, entre os dias 15 e 16 de Abril de 2011.

Este curso contará com a presença do Prof. Denis D. Eberl, dos Serviços Geológicos Americanos (USGS-Boulder, CO) e consistirá num dia de apresentações teóricas de especialidade e um dia de actividades práticas relacionados com a preparação, análise e interpretação de dados obtidos pela DRX.

Documentos de apoio:

Workshop e Jantar no Museu de Conimbriga


O Museu Monográfico de Conimbriga, dando continuidade aos programas culturais das últimas quintas-feiras de cada mês, reservou para o dia 31 de Março, a partir das 18.00 horas, uma actividade que, de forma lúdica, traz ensinamentos sobre a arte milenar de produção de mosaico romano. Assim, dirigido para os públicos infanto-juvenil e familiar, irá desenvolver-se um ateliê de criação de mosaico romano, reproduzindo a arte que, magnanimamente, se encontra representada nas Ruínas de Conimbriga.

Ainda no dia 31 de Março, a partir das 20.00 horas, o Restaurante do Museu de Conimbriga irá promover um jantar temático, baseado na gastronomia clássica, aliando a mestria da Chefe Sónia Neves com o melhor dos produtos das Terras de Sicó.

Venha divertir-se connosco aprendendo.

Participação no ateliê: Grátis

Cada participante poderá ficar com o exemplar de mosaico produzido

Jantar temático (ementa): 
  • Crepes recheados com legumes salteados aromatizados com vinagre balsâmico
  • Canja de galinha com favas aromatizada com folhas de hortelã
  • Raia suada acompanhada com papas de pão do Louriçal
  • Pedaço de vitelinha grelhada com arroz de feijão com cominhos
  • Mosaico de fruta laminada

Preço do jantar: 18 euros por pessoa, com tudo incluído.

Reservas para jantar: 239 941 168

+info: visitas@conimbriga.pt / 239 941 177

Liga de Amigos de Conimbriga

sábado, março 19, 2011

A Lua Cheia (só) um bocadinho maior...

Astronomia
Lua cheia de sábado à noite vai ser a maior dos últimos 18 anos

A Lua vais estar 30 por cento mais brilhante

A Lua cheia de sábado à noite vai estar especialmente grande. Tão grande que se pode chamar de uma super Lua. Uma conjugação de acontecimentos astronómicos, que não ocorriam desde Março de 1993, vão proporcionar uma Lua 14 por cento maior e 30 por cento mais brilhante.

“A última Lua cheia tão grande e próxima da Terra foi em Março de 1993”, disse à NASA Geoff Chester, do Observatório Naval dos Estados Unidos, em Washington DC. “Eu diria que vale a pena dar uma olhadela.”

A explicação para este fenómeno deve-se à órbita da Lua à volta da Terra. Este movimento é elíptico. Ao longo desta órbita o satélite não está sempre à mesma distância do nosso planeta.

Em média, quando a Lua está mais próxima da Terra está a cerca de 363 mil quilómetros. Este ponto chama-se perigeu. Quando está mais longe, está a cerca de 405 mil quilómetros, o apogeu da Lua. No perigeu, o astro está mais próximo de nós cerca de 42 mil quilómetros. Visto da Terra parece 14 por cento maior.

A Lua completa a sua órbita mais ou menos a cada mês. Amanhã a Lua vai estar no seu perigeu ao mesmo tempo que é Lua cheia. O que é raro, acontece uma vez em cada 18 anos. A distância exacta da Terra à Lua durante a madrugada de domingo será de apenas 356 mil quilómetros.

A única consequência desta aproximação vai ser um aumento de centímetros das marés cheias e uma diminuição de alguns centímetros durante as marés baixas. Não há mais nenhum risco acrescido.

A NASA recomenda as pessoas a olharem para o astro durante o nascer da Lua. Por motivos que ainda não são totalmente compreendidos pelos astrónomos, mas que envolvem algum tipo de ilusão visual, durante o nascimento a Lua parece especialmente maior.

Amanhã, em Portugal continental, o satélite vai nascer às 18h52, cerca de 40 minutos depois de ter atingido a Lua cheia. Vai pôr-se na madrugada de domingo, às 6h39.



Nota: a diferença é tão pouca quem não se vai notar NADA...

sexta-feira, março 18, 2011

Formação sobre aromaterapia e óleos de massagem em Leiria



No dia 9 de Abril de 2011, realizar-se-á no Centro de Interpretação Ambiental (CIA) de Leiria, uma formação intitulada “Abordagem à aromaterapia e óleos de massagem”.


Ficheiros de Apoio:

Localização do CIA de Leiria:


Ver mapa maior

quinta-feira, março 17, 2011

Finalmente um dinossáurio angolano

Fóssil pertencia a um saurópode primitivo
Primeiro dinossauro de Angola recebe o apelido Adamastor

África poderá ter servido de refúgio a este grupo de dinossauros

Em latim, o seu nome científico quer dizer Titã de Angola, a que se juntou o apelido Adamastor, numa referência à figura mitológica de Os Lusíadas, que representava os perigos que os portugueses enfrentaram nas viagens de descoberta pela costa africana. O Angolatitan adamastor, o primeiro dinossauro encontrado em Angola, e até agora único, é hoje descrito numa revista científica brasileira como sendo de um género e uma espécie novos para a ciência.

Tinha 13 metros de comprimento e era um herbívoro quadrúpede, ou saurópode, como dizem os paleontólogos. Viveu há 90 milhões de anos, no Cretácico Superior, quando Angola era bastante diferente de hoje. África e a América do Sul já se tinham separado e entre as duas estava a nascer o Atlântico Sul, embora pouco desenvolvido. A Antárctida encontrava-se ainda colada ao continente africano.

A 25 de Maio de 2005, o paleontólogo Octávio Mateus, do Museu da Lourinhã e do Centro de Estudos Geológicos da Universidade Nova de Lisboa, andava sozinho em prospecção de fósseis pelas arribas do Ambriz, na província de Bengo, 70 quilómetros a norte de Luanda. E foi assim que localizou ossos do dinossauro - embora estivesse em Angola numa expedição com o norte-americano Louis Jacobs, paleontólogo da Universidade Metodista do Sul, no Texas. Era o início do Projecto PaleoAngola, que pretende descobrir, estudar e mostrar fósseis de vertebrados, envolvendo cientistas portugueses, angolanos, norte-americanos, entre outros.

Naquela expedição, Octávio Mateus e Louis Jacobs visitavam locais identificados com fósseis, nos anos 60, pelo paleontólogo Miguel Telles Antunes. A guerra naquela antiga colónia portuguesa interrompeu os seus trabalhos e depois os geólogos angolanos centraram as atenções nos diamantes e no petróleo. Ainda no mês da descoberta, e depois no ano seguinte, a equipa retirou das arribas vários ossos do dinossauro, todos de uma pata dianteira. Parte encontra-se agora na Universidade Agostinho Neto, em Luanda, e outra parte no Museu da Lourinhã, até que seja feito um molde.

Hoje, a equipa, que inclui Telles Antunes, da Academia de Ciências de Lisboa, além de cientistas angolanos, entre outros, publica a descrição do animal na revista Anais da Academia Brasileira de Ciências.

Há 90 milhões de anos, a região angolana onde se encontrou o dinossauro era árida. Apesar disso, o Angolatitan adamastor adaptou-se a essas condições, tal como acontece actualmente com os elefantes.

Do ponto de vista evolutivo, era já uma relíquia, explica Octávio Mateus. "Era relativamente primitivo." Encontrava-se num ramo tão baixo da árvore evolutiva dos dinossauros que era o único representante desse ramo no Cretácico Superior. "Isto mostra que, de alguma forma, África serviu como refúgio a este grupo de dinossauros."


Observação Astronómica - Santa Catarina da Serra (Leiria)

 

Observação Astronómica - 18.03.2011

Santa Catarina da Serra

UMA NOITE DIFERENTE, UMA NOITE MÁGICA

Actividade: Observação astronómica da Lua, Saturno e de outros astros;
Local: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTA CATARINA DA SERRA;
Data: Noite de 18/03/2011 (6ª para sábado);
Horário: 20.30 – 23.30 horas.


Convidam-se todas as pessoas para um olhar diferente sobre o Universo:
  • Narração da história “O MISTÉRIO DA ESTRELINHA CURIOSA” pela autora, Leonor Lourenço;
  • Observação astronómica, com telescópio, da LUA, SATURNO, NEBULOSA DE ÓRION e outros astros e constelações sob orientação de astrónomos amadores.
    Nota - Caso o tempo não esteja favorável à observação astronómica, será projectado uma apresentação multimédia.

ORGANIZAÇÃO:

- Equipa de BE/CRE do Agrupamento de Escolas de Santa Catarina da Serra;
- Leonor Lourenço (Professora Bibliotecária), Fernando Martins, Rosário Duarte, Paulo Simões e João Cruz (astrónomos amadores);
- Núcleo de Astronomia Galileu Galilei do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus;
- Núcleo de Astronomia do Agrupamento de Escolas D. Dinis;
- Blog AstroLeiria: http://astroleiria.blogspot.com/
- Ad Astra (Associação para a Divulgação da Astronomia de Amadores): http://www.ad-astra.pt/


Não esquecer de trazer:
  • Comida/bebidas para partilhar;
  • Mapas celestes ou livros;
  • Telescópio ou binóculos;
  • Amigos ou familiares;
  • Vontade de aprender e dúvidas.

Ver mapa maior

Actividade aberta a todas as pessoas, sem pré-inscrição, que durará enquanto houver interessados.
  
ACTIVIDADE DEPENDENTE DAS CONDIÇÕES CLIMATÉRICAS...
   
NOTA: link para Cartaz - AQUI.

domingo, março 13, 2011

Há 25 anos a sonda Giotto cumpria a sua função

(imagem daqui)

A sonda Giotto foi uma missão não tripulada da Agência Espacial Europeia - ESA com a finalidade de pesquisar o cometa Halley de perto. Foi lançada pelo foguete Ariane 1 voo V 14, em 2 de Julho de 1985. Não se esperava que a sonda viesse a sobreviver ao passar pela cauda do cometa, mas apesar do impacto de algumas partículas, a maioria dos equipamentos continuou a funcionar normalmente. Posteriormente a missão foi estendida agora para interceptar um segundo alvo, o cometa Grigg-Skjellerup.

(...)

 Em 13 de Março de 1986 a sonda Giotto conseguiu se aproximar bastante do cometa, ficando a uma distância de apenas 596 quilómetros do seu núcleo. A quando do encontro, a distância da sonda ao Sol era de 0,89 UA e de 0,98 UA a distância da sonda para a Terra.
A sonda Giotto recebeu este nome em homenagem a um pintor da época medieval denominado de Giotto di Bondone. Ele havia observado o cometa em 1301 e este fato o inspirou a pintar a estrela de Belém na sua pintura sobre a história do Natal
Estava previsto originalmente que esta missão seria uma missão conjunta entre os Estados Unidos e a ESA, porém devido a um programa de contenções de despesas, os Estados Unidos abandonaram esta missão. Também havia planos de observar o cometa através de um dos voos de órbita baixa de um Vaivém Espacial. Mas o plano foi cancelado devido ao desastre do Vaivém Espacial Challenger.
Havia um plano de se enviar uma armada de seis sondas para pesquisar o cometa. Essa armada era constituída além da sonda Giotto, de duas sondas soviéticas representadas pela Missão Vega, duas sondas do Japão: a sonda Sakigake e a sonda Suisei e por último, a sonda americana ISEE-3/ICE. A ideia era que as duas sondas japonesas, mais a sonda norte-americana fizessem um estudo de longa distância do cometa. Seguidas pelas duas sondas russas, que mirariam suas pesquisas mais para o núcleo do cometa. Todas essas informações seriam enviadas para a sonda Giotto, para ela mais precisamente aproximar do seu núcleo. Este grupo de sondas exploradoras do cometa Halley ficou denominada de Armada Halley.
Como foi previsto que a sonda iria passar muito próximo de seu núcleo de Halley, acreditou-se que a sonda não viria a sobreviver ao impacto de suas partículas em altíssima velocidade.

 Imagem do cometa Halley - foto da sonda Giotto (daqui)

sexta-feira, março 11, 2011

Novo Tsunami?

Após réplica
Novo alerta de tsunami na costa oriental do Japão (COM FOTOGALERIA)

Novo alerta foi emitido às 03.20 horas locais (18.20 horas de Lisboa) advertindo de risco "importante" de tsunami

A Agência Meteorológica do Japão emitiu esta sexta-feira um novo alerta de tsunami em toda a costa oriental nipónica, depois do terramoto que aconteceu esta sexta-feira à tarde e atingiu os 6,6 graus na escala de Richter.

O novo alerta foi emitido às 03.20 horas locais (18.20 horas de Lisboa) advertindo de risco "importante" de tsunami nas províncias de Iwate, Miyagi e Fukushima, as mais afectadas pelo sismo.

Veja a fotogaleria
(clicar na imagem para aparecerem outras fotos)

Epicentro do sismo do Japão no GoogleMaps

Sismo no Japão -primeiros dados

Houve também explosão em complexo petroquímico
Japão: Centenas de mortos e comboio desaparecido

Enorme tsunami atingiu Japão depois de um sismo de 8.9

O balanço mais recente sobre as consequências do sismo do Japão dá conta de centenas de mortos, tendo sido avançado o número por algumas agências internacionais de 200 a 300 vítimas mortais.

Um comboio de passageiros desapareceu na prefeitura de Miyagi (nordeste), na sequência do tsunami, ao passo que foi também sentida uma forte explosão num complexo petroquímico perto da cidade de Sendai, no nordeste do Japão, horas depois do violento abanão que abalou a região.

As imagens divulgadas pela televisão mostravam chamas gigantescas a devastar as instalações.

Um violento sismo de magnitude 8,9 na escala de Richter atingiu esta sexta-feira a costa nordeste do Japão, seguido de um tsunami, tendo-se registado pelo menos 60 mortos e centenas de feridos, além de danos que o Governo local já admitiu serem "consideráveis".

O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, está reunido de emergência com o seu governo e determinou a criação de um comité de crise para monitorizar a situação, tendo ainda enviado meios navais para Tóquio e para a zona de Miyagi.

quarta-feira, março 09, 2011

Mais um troglóbio português descoberto por Sofia Reboleira

Serra do Sicó: Último insecto é um escaravelho predador único no Mundo
Bióloga já descobriu 6 espécies

Sofia Reboleira, 29 anos, é natural das Caldas da Rainha

As descobertas da bióloga portuguesa Sofia Reboleira não param. Agora, identificou um escaravelho predador, único no Mundo, o que faz aumentar para seis o número de espécies raras descobertas pela investigadora.

O escaravelho, com quase um centímetro de comprimento, foi detectado nas grutas da serra do Sicó. "É predador, despigmentado, carece de verdadeiros olhos e asas e tem o corpo alongado", descreve a bióloga, de 29 anos, natural das Caldas da Rainha.

Segundo Sofia Reboleira, este "é o primeiro escaravelho estafilinídeo cavernícola de Portugal continental, ao qual foi dado o nome científico ‘Domene lusitanica’, em alusão à sua restrita distribuição geográfica, confinada às partes profundas da serra do Sicó".

Pertencente a um subgénero cujos parentes mais próximos se encontram no Noroeste da Península Ibérica, o insecto tem a particularidade de não existir em nenhuma outra parte do Mundo, o que coloca grandes desafios na conservação.

A descoberta ocorreu durante os trabalhos de campo realizados no âmbito do doutoramento da bióloga, orientado por Fernando Gonçalves, do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, e Pedro Oromí, da Universidade de La Laguna em Tenerife. Esta é a sexta espécie encontrada por Sofia Reboleira, que, desde 2007, tem vindo a fazer pesquisas em grutas das serras de Aire e Candeeiros, no Algarve, Montejunto e Sicó. Na sequência deste trabalho, já descobriu quatro novos escaravelhos, um pseudo-escorpião e um insecto sem olhos e sem asas, com pouco mais de três milímetros. 

in CM - ler notícia

segunda-feira, março 07, 2011

Notícia sobre exobiologia e possíveis fósseis em meteoritos

Cientista garante ter encontrado sinais de vida microscópica em três meteoritos

Esta descoberta controversa sugere que a vida na Terra pode ter vindo de outros pontos do sistema solar

Um cientista da NASA (agência espacial norte-americana) revela ter encontrado minúsculas bactérias fossilizadas em três meteoritos e garante que estas microscópicas formas de vida não são originárias da Terra.

A confirmar-se, esta descoberta pode sugerir que há vida espalhada no universo e que a vida na Terra pode ter vindo de outros pontos do sistema solar através de cometas, por exemplo.

O estudo, publicado sexta-feira na revista “The Journal of Cosmology”, é considerado tão controverso que é acompanhado por uma declaração do editor da revista que procura comentários científicos ao artigo, para serem publicados a partir de hoje.

No artigo, o astrobiólogo Richard Hoover defende que existem provas de microfósseis semelhantes a cianobactérias na superfície de três meteoritos. Estas estruturas microscópicas continham grandes quantidades de carbono, sinal de vida na Terra, e quase nenhum nitrogénio, explicou ontem Hoover à agência Reuters. O nitrogénio também pode ser um sinal de vida mas a sua ausência pode apenas significar que o nitrogénio que possa ter existido naquelas estruturas se decompôs numa forma gasosa há muito tempo, defendeu o investigador.

“Há muito que sabemos da existência de bio-indicadores muito interessantes em meteoritos e que a detecção de estruturas que são muito semelhantes... às cianobactérias conhecidas na Terra é interessante na medida em que indica que a vida não se restringe ao planeta Terra”, comentou Hoover.

Hoover, que trabalha no Centro de Voos Espaciais Marshall da NASA, em Alabama, especializou-se no estudo de microscópicas formas de vida que sobrevivem em ambientes extremos, como os glaciares, permafrost (solo permanentemente gelado) e nascentes termais. Não é o primeiro a defender a vida microscópica em outros mundos. Em 1996, cientistas da NASA apresentaram estudos que indicavam provas de vida fossilizada vinda de Marte num meteorito encontrado na Antárctida. Desde então, esta descoberta tem sido refutada e as provas mostraram-se ilusivas e difíceis de compreender.

A descoberta de Hoover pode conhecer o mesmo destino. Numa declaração publicada na revista, o seu editor, Rudy Schild, afirma que Hoover é um “cientista respeitado e um astrobiólogo com carreira credível na NASA”. Mas, “dada a natureza controversa da sua descoberta, convidámos cem especialistas e emitimos um convite geral a mais de cinco mil cientistas para analisar o artigo e apresentarem a sua análise crítica”.

NOTA: para além além da asneira de dizer nitrogénio em português de Portugal (cá dizemos azoto...) há que ter muito cuidado com estas notícias...

sábado, março 05, 2011

Iniciação ao estudo dos Macrofungos - curso em Leiria

Curso de Iniciação ao estudo dos Macrofungos

Centro de Interpretação Ambiental

30 de Abril e 1 de Maio de 2011


Formador: Eng.º Mauro Matos
Público-alvo: Maiores de 18 anos
Nº de inscrições: mínimo de 10 e máximo de 20
Inscrição: €35,00, no Centro de Interpretação Ambiental, até ao dia 26 de Abril de 2011

Local

Centro de Interpretação Ambiental de Leiria

cia@cm-leiria.pt

Telefone: 244 845 651

Temáticas do curso
  • Micologia;
  • Constituição de um fungo;
  • Grupos tróficos em que se dividem os
  • fungos;
  • Macrofungos (cogumelos);
  • Diferentes componentes de um cogumelo;
  • A reprodução sexuada, assexuada e o processo de formação de um cogumelo.
Este curso consta de 2 partes integrantes,uma parte teórico-prática e uma parte prática de colheita e posterior identificação de macrofungos recolhidos.


Calendarização

  • 30 de Abril das 10.00 às 12.30 e das 14.30 às 18.00 horas
  • 1 de Maio das 10.00 às 12.30 e das 14.30 às 16.30 horas

Local da Formação Teórica:


Ficheiros de Apoio:

quinta-feira, março 03, 2011

II Encontro Ibérico de Biologia Subterrânea

© Nuno Farinha

1ª Circular


No seguimento do primeiro encontro, realizado em Valência em 2009, terá lugar no próximo mês de Setembro (dias 2 a 4), na Universidade de Aveiro, o II Encontro Ibérico de Biologia Subterrânea.
Este encontro versará sobre a biodiversidade, ecologia e conservação das cavidades nas distintas regiões cársicas da Península Ibérica e Baleares, sobre as zonas vulcânicas dos arquipelagos da Macaronésia, incluindo Canárias, Açores e Madeira, entre outros habitats subterrâneos.
O encontro inclui sessões de conferências e posters para a apresentação e discussão dos avanços teóricos e aplicados da biologia subterrânea, alguns workshops temáticos e uma saída de campo a algumas cavidades emblemáticas do carso português.

Organização:
Ana Sofia P.S. Reboleira (CESAM/UA)| Fernando Gonçalves (CESAM/UA)
Alberto Sendra (MVHN) | Pedro Oromí (ULL)| Paulo Borges (UAç)

Datas:
  • Março 2011: Abertura de inscrições
  • 15 de Maio 2011: Limite de submissão de resumos
  • 1 de Junho 2011: Limite de inscrições a tarifa reduzida
  • 2 de Setembro 2011: Recepção e início do IIEIBS

Mais informações:
biologiasubterranea (at) gmail.com