segunda-feira, agosto 29, 2011
No passado dia 16 de Agosto de 2011, eu, mais alguns familiares e amigos, fomos até à Praia de Faro, a duas actividades organizadas pelo Centro Ciência Viva do Algarve, no âmbito da Ciência Viva no Verão de 2011. Estas decorreram no Centro Azul - Centro Náutico da Praia de Faro, não necessitando de inscrição, e intitulavam-se Biodiversidade – desafios e ameaças numa Ria em mudança (Biologia no Verão) e As barras também migram (Geologia no Verão).
À semelhança do ano passado, esta estava muito interessante e bem organizada, pese embora o facto de estar quase igual ao ano passado. As responsáveis eram simpáticas e explicavam tudo de forma excelente, havendo ainda um cantinho com livros para a troca.
O facto de a explanada exterior ser excelente, de a Ria Formosa ficar a poucos metros (o meu filho e sobrinhos foram apanhar bichos para a actividade...) e o mar ser logo ao lado melhorou ainda mais a actividade.
Gastrópodes
Microscópios e painéis informativos
Brincando com os bichos do tanque
Colocando ascídeas (cordatos primitivos) no tanque
Crustáceo (santola) no tanque
Lebre do mar (vendo-se o esqueleto)
Vendo as partidas de aviões
Os primos apanhando animais na Ria Formosa
O descanso das guerreiras
Nadando da praia de Faro
sexta-feira, agosto 26, 2011
Novidades sobre asteróides e meteoritos
Sistema solar
Meteoritos vêm de asteróides rochosos mais próximos
Amostras do asteróide Itokawa trazidas para a Terra revelam a novidade
Há muito que os astrónomos suspeitavam que a origem da maioria dos meteoritos que caem na Terra estava nos asteróides. Mas, observadas cá de baixo, as assinaturas físico-químicas desses corpos rochosos que povoam o sistema solar não condiziam com as dos meteoritos. A única maneira era ir lá buscar uma amostra para tirar teimas e foi o que a missão japonesa Hayabusa fez, no asteróide Itokawa, regressando à Terra, no ano passado, com uma mão-cheia de pedacinhos intactos. E o enigma está resolvido: os condritos, a maioria dos meteoritos que caem na superfície terrestre, vêm mesmo dos asteróides, sobretudo dos mais próximos da Terra, designados de tipo S. Os primeiros estudos das amostras do Itokawa são publicados hoje na Science.
quinta-feira, agosto 25, 2011
Saída de Campo: Aves e Dinossáurios
Visita ao Cabo Carvoeiro, Lagoa de Óbidos e Lourinhã (Programa Aves & Dinossauros), com a Birds & Nature
Data: 17 de Setembro de 2011
O Programa Aves & Dinossauros foi concebido pela Birds & Nature em parceria com o Museu da Lourinhã e conjuga, ao longo de um dia, a actividade de observação de aves (na zona do Cabo Carvoeiro e na Lagoa de Óbidos), com a observação de registos fósseis de dinossauros em arribas e falésias do concelho da Lourinhã, bem como uma visita ao Museu desta cidade.
O Museu da Lourinhã é a principal realização do GEAL (Grupo de Etnologia e Arqueologia da Lourinhã), uma associação sem fins lucrativos, cujos objectivos incluem três áreas temáticas principais: a Etnografia, a Arqueologia e a Paleontologia.
Em Portugal, o pavilhão da Paleontologia constitui o local com maior número de dinossauros expostos, incluíndo também vários registos fósseis únicos. O Museu possui o único laboratório de preparação de fósseis que, em Portugal, se dedica a tempo inteiro a essa tarefa e que pode ser visto em laboração.
A visita de campo para observação de registos fósseis, decorrerá no concelho da Lourinhã, em locais privilegiados para a compreensão e aquisição de conhecimentos sobre a história da Terra. Visitaremos arribas e falésias junto ao mar, em terrenos de enorme importância paleontológica, pelas jazidas de dinossauros do Jurássico Superior.
A visita ao museu e a visita de campo para observação de registos fósseis será guiada pelo Doutor Octávio Mateus, da Universidade Nova de Lisboa e do Museu da Lourinhã, paleontólogo com um extenso trabalho de investigação nesta área, tendo publicado numerosos artigos científicos em revistas nacionais e estrangeiras e que já descreveu várias novas espécies de dinossauros para a ciência.
Relativamente à observação de aves, visitaremos o Cabo Carvoeiro/Peniche e a Lagoa de Óbidos. Quanto ao primeiro, trata-se de um excelente local para a observação de diversas espécies de aves marinhas e esta altura do ano é especialmente interessante. É possível observar várias espécies, como são exemplos: a Negrola, a Cagarra, a Pardela-de-barrete, a Pardela-preta, o Fura-bucho do Atlântico, o Fura-bucho das Baleares, a Alma-de-mestre, o Alcatraz, o Corvo-marinho, a Galheta, o Moleiro do Árctico, o Moleiro-pequeno, o Alcaide, o Garajau, a Gaivina e a Gaivina do Árctico. Para além das aves marinhas, é expectável observar algumas outras espécies raras e locais, como é exemplo o Falcão-peregrino.
Na Lagoa de Óbidos, esperamos observar diversas espécies de aves de vários grupos, como são exemplos as limícolas, os patos, as gaivotas, as andorinhas-do-mar e os passeriformes; nesta altura do ano, a lagoa é um óptimo local para observar aves em migração, incluindo espécies emblemáticas como a Águia-pesqueira.
Programa
09.00 – Encontro no Museu da Lourinhã
09.10 – Visita ao Museu
10.30 – Saída para o campo, para observação de registos fósseis nas Arribas da Lourinhã
13.30 – Regresso à Lourinhã, para almoço
13.45 – Almoço (em restaurante ainda a definir)
15.15 – Saída para Peniche / Cabo Carvoeiro
15.30 – Observação de aves marinhas no Cabo Carvoeiro
16.30 – Saída para a Lagoa de Óbidos
17.00 – Observação de aves na Lagoa de Óbidos
19.00 – Final da actividade
Preço: 45 euros por pessoa.
O preço inclui: acompanhamento permanente de guia da Birds & Nature, visita guiada por um especialista em paleontologia às arribas e falésias, bem como ao Museu da Lourinhã, custo de entrada no Museu, utilização de material óptico de qualidade (binóculos e telescópios), seguro de acidentes pessoais e IVA.
Não inclui: almoço, transporte para os locais de observação e outras despesas de carácter pessoal.
Notas
Nos passeios organizados pela Birds & Nature, tentamos proporcionar não só excelentes momentos de birdwatching, mas também oportunidades fotográficas únicas.
O programa realiza-se com um mínimo de 8 participantes; o número máximo de inscrições aceites é de 24.
A Birds & Nature Tours é uma empresa de animação turística licenciada para esta actividade, com o RNAAT nº 25/2008 do Turismo de Portugal, I.P.
Para reservas ou saber mais informações, contacte-nos!
quarta-feira, agosto 24, 2011
Mais uma interessante descoberta de icnofósseis e ossos de vertebrados em Angola
Expedição internacional ocorreu entre Julho e Agosto
Português descobre primeiras pegadas de dinossauro encontradas em Angola
O paleontólogo Octávio Mateus, responsável pelo achado
O paleontólogo Octávio Mateus descobriu as primeiras pegadas de dinossauro encontradas em Angola, durante uma expedição internacional ocorrida entre Julho e este mês.
O cientista português disse à Lusa que se trata das "primeiras pegadas que se conhece em Angola", que se presume pertencerem a um dinossauro saurópode que terá vivido no Cretácico Inferior, há cerca de 128 milhões de anos.
Ao todo, a descoberta é composta por 70 pegadas de mamíferos e por dois trilhos de dinossauros, um deles ainda com "impressões de pele".
Os achados de pegadas de mamíferos levam a equipa de cientistas internacionais, composta ainda por dois americanos e por um holandês e com colaboração angolana, a admitir a descoberta de "mamíferos muito maiores do que aqueles que se pensavam existirem à época no resto do mundo", dada a dimensão de pegadas com cerca de cinco centímetros.
Durante a expedição, foram ainda feitos achados de plesiossauros, pterossauros e mosassauros, de mamíferos marinhos e de baleias e crocodilos.
Duas novas espécies de mosassauros (répteis marinhos), que até agora se desconheciam existirem em Angola, foram descobertas: "Carnodeus belgicus" e "Mosasaurus hoffmani" (este com um crânio enorme de 1,5 metros).
A expedição foi realizada nas províncias de Cabinda, Bengo, Kwanza Sul, Benguela, Namibe, Huila e Lunda Sul. Os achados seguem agora para estudo, ficando mais tarde expostos no Museu de Geologia da Universidade Agostinho Neto, em Luanda.
sexta-feira, agosto 19, 2011
Notícia sobre plantas aromáticas e medicinais no Público
Diário de um passeio de ervas no Festival Andanças
Fernanda Botelho editou As plantas e a saúde - Guia prático de primeiros socorros (Ariana Editora) e a agenda de 2011 Árvores, arbustos e outras plantas medicinais (Ariana Editora).
Escreve regularmente para o Portal do Jardim e é a autora do blogue Malva Silvestre.
O festival Andanças realiza-se todos os anos na primeira semana de
Agosto, na aldeia de Carvalhais, em São Pedro do Sul. Nos últimos dois
anos, Fernanda Botelho foi convidada a orientar workshops e
caminhadas de reconhecimento de ervas aromáticas e plantas medicinais
pelos montes e vales da região. Em exclusivo para o Life&Style,
Fernanda Botelho escreveu o diário da caminhada.
É certo que em Agosto a diversidade de plantas não é muito grande,
mas mesmo assim aceitamos o desafio, pois há sempre plantas e árvores
com muitas histórias para contar, começando logo à partida pelas árvores
que dão origem ao nome da aldeia de Carvalhais: os carvalhos que, para
meu grande espanto, muitos do cerca de 40 participantes da caminhada,
desconheciam.
Em tempos de escassez, as bolotas de carvalhos eram muito apreciadas como alimento, sendo as de sabor mais doce as do Quercus rotundifólia- uma subespécie do Q.ilex-
que, para além de serem ingeridas cruas, cozidas, torradas em forma de
café, eram ainda moídas e misturadas com outros cereais no fabrico do
pão.
De um ponto de vista medicinal, estas bolotas reduzem o fluxo
menstrual, tonificando os músculos pélvicos e abdominais, sendo muito
úteis em casos de prolápse do útero. No aparelho digestivo são
utilizadas para tratar diarreia e disenteria e colite devido à sua acção
adstringente. São ainda importantes no tratamento de hemorróidas e
varizes. É um conhecido e eficaz remédio para tratar problemas de
alcoolismo. Externamente em gargarejos no combate a dores de garganta,
amigdalites, infecções da boca e gengivas, frieiras; em lavagens para
tratar hemorróidas, feridas, corrimentos vaginais, fissuras anais,
pequenas queimaduras.
Em Portugal os Quercus são muito
apreciados pela sua resistência ao fogo, pela sua durabilidade e
adaptabilidade, pela utilidade das suas bolotas, hoje quase
exclusivamente para alimento dos porcos, especialmente do porco preto,
mas principalmente para extracção da cortiça.
Portugal é o maior produtor de cortiça do mundo, produzindo cerca de 50 por cento deste material que é a casca do Quercus suber
está protegido por lei só podendo ser cortado em situações muito
específicas e com autorização especial. A cortiça é extraída de nove em
nove anos e não danifica a árvore.
Verdes e rasteiras
Por
este andar nem precisamos de ir muito longe, muitas das plantas que
crescem à nossa volta são exactamente aquelas que mais nos poderão
servir.
Andamos mais 20 metros, olhamos para o chão, e encontramos
a tanchagem crescendo ali na beira do caminho, nas partes mais húmidas.
Uma excelente planta de primeiros socorros, a tanchagem trata
queimaduras, picadas de insectos, inflamações articulares. As suas
folhas são um excelente legume que podem ser ingeridas cruas ou
cozinhadas, as sementes tenras, ou seja, antes de estarem completamente
formadas, têm um sabor a cogumelos puccini. Abundam nos relvados, beiras de caminhos e pradarias.
Sem
sequer sair do mesmo lugar descobrimos as silvas, carregadinhas de
suculentas amoras, ricas em vitaminas A, B e sobretudo C. Tal como todos
os frutos vermelhos, as amoras são muito ricas em anti-oxidantes e tão
importantes no combate aos radicais livres!
Para combater os
arranhões e o inchaço causados pelos picos das silvas pode utilizar a
folha da mesma planta esmagada para desinfectar e estancar o sangue,
caso seja necessário. O chá destas folhas é ainda útil no tratamento de
diarreia, disenteria, úlceras da boca, gengivites, dores de garganta
(podem utilizar-se também em gargarejos), estados gripais, ajuda a
baixar a febre e é útil em casos de anemia. Uma vez arrefecido o chá
pode ser utilizado como loção para a pele.
As folhas das silvas são bastante adstringentes. Nalgumas culturas
mastigam-se os rebentos tenros para aliviar dores de cabeça, sendo que
estes também podem ser consumidos em saladas.
Doce como o meliloto
Continuamos
a caminhada e encontramos meliloto que muita gente já tinha visto mas
que desconhecia o nome e as suas propriedades medicinais. Tal como todas
as leguminosas, o meliloto é um excelente fixador de azoto no solo e
muito atraente para as abelhas. O seu nome deriva do grego mêli (mel).
É
uma planta espontânea, muito comum da nossa flora, que gosta de solos
calcários e arenosos. É anti-espasmódica, anticoagulante, sedativa,
anti-inflamatória, sobretudo para tratar problemas da vista. Em uso
interno e externo, ajuda a tratar varizes e hemorróidas e reduz o risco
de flebites e tromboses. Precauções: Não ingerir meliloto se estiver a
tomar anticoagulantes.
Depois encontramos malvas, uma das plantas
mais utilizadas em Portugal para tratar os mais diversos problemas
inflamatórios desde conjuntivites, gengivites, inflamações vaginais ou
inflamações cutâneas. Para além dos chás e lavagens, pode usar as folhas
em sopas e as flores em saladas.
Encontramos a dedaleira que NÃO
se pode consumir em sopas ou saladas devido à sua toxicidade, mas no
entanto é muito procurada pela indústria farmacêutica para sintetização
dos seus componentes, digitalina e digitoxina, para fabrico de
medicamentos cardíacos.
Encontramos fetos e pinheiros, urzes e
mentas, todas elas ervas com interesse terapêutico e culinário. A urze é
muito eficaz contra infecções urinárias e a menta é reconhecida
enquanto planta refrescante e digestiva sendo utilizada na culinária de
vários países em molhos, sobremesas, sumos e refrescos.
Encontramos trevos, camomilas, oregãos e celidónia, ou erva-do-betadine, utilizada principalmente para tratar verrugas.
Encontramos
plantas tintureiras e outras desconhecidas, plantas venenosas e plantas
comestíveis, plantas para as abelhas e plantas para os humanos.
O
passeio durou cerca de três horas e saímos de lá todos mais ricos e com
vontade de continuar a desvendar mais segredos de plantas. É bom sentir
o entusiasmo e interesse de tanta gente fascinada com tudo o que as
plantas têm para nos revelar.
NOTA: este blog tem divulgado algumas actividades de Fernanda Botelho, nomeadamente Formações em Leiria nesta área...
quinta-feira, agosto 18, 2011
Um novo fóssil vivo descoberto no mar
Nova espécie existe no oceano Pacífico
Enguia descoberta é um fóssil vivo
Enguia descoberta é um fóssil vivo
Uma nova espécie de enguia encontrada
numa gruta marinha é um “fóssil vivo” muito parecido com as primeiras
enguias que nadaram há cerca de 200 milhões de anos, revela um artigo
publicado nesta quinta-feira na revista inglesa Proceedings of the Royal Society B.
A espécie foi encontrada em Março de 2010 a 35 metros de profundidade
num recife ao largo de Palau, uma ilha a norte da Indonésia, no oceano
Pacífico. O peixe castanho é suficientemente diferente para formar por
si só uma nova família, tem poucas características em comum com as
enguias modernas que ao todo formam 19 famílias com 819 espécies.
O novo animal tem uma cabeça desproporcionalmente grande, um corpo pequeno e comprimido, tem as aberturas das guelras em forma de colar, raios na barbatana caudal e um maxilar chamado pré-maxila. Todos estas características são semelhantes às enguias primitivas que viveram na altura em que os dinossauros caminhavam sobre a Terra.
O nome científico da nova espécie é Protoanguilla palau. A espécie forma também um novo género e uma nova família, chamada Protoanguillidae. O termo proto, significa em grego "primeiro", e anguilla é a palavra latina para "enguia".
A equipa que fez a descoberta foi liderada por Masaki Miya, investigador do Museu e Instituto de História Natural de Chiba, no Japão. Com a ajuda de lâmpadas e redes, a equipa recolheu oito espécimes, com comprimentos entre seis e nove centímetros, fizeram testes de ADN e pesquisaram qual é a posição deste peixe na história genética e evolutiva.
Para já, a enguia só foi encontrada neste local, mas poderá ter uma distribuição bem maior, avança o estudo.
O termo "fóssil vivo" foi inventado por Charles Darwin no seu famoso livro A origem das espécies. É usado para descrever espécies que sobreviveram durante milhões de anos e que exploraram nichos ecológicos que mudaram tão pouco que não pressionaram as espécies para evoluírem. Um dos fósseis vivos mais emblemáticos é o peixe celacanto, descoberto no final da década de 1930, que vive no oceano Índico.
O novo animal tem uma cabeça desproporcionalmente grande, um corpo pequeno e comprimido, tem as aberturas das guelras em forma de colar, raios na barbatana caudal e um maxilar chamado pré-maxila. Todos estas características são semelhantes às enguias primitivas que viveram na altura em que os dinossauros caminhavam sobre a Terra.
O nome científico da nova espécie é Protoanguilla palau. A espécie forma também um novo género e uma nova família, chamada Protoanguillidae. O termo proto, significa em grego "primeiro", e anguilla é a palavra latina para "enguia".
A equipa que fez a descoberta foi liderada por Masaki Miya, investigador do Museu e Instituto de História Natural de Chiba, no Japão. Com a ajuda de lâmpadas e redes, a equipa recolheu oito espécimes, com comprimentos entre seis e nove centímetros, fizeram testes de ADN e pesquisaram qual é a posição deste peixe na história genética e evolutiva.
Para já, a enguia só foi encontrada neste local, mas poderá ter uma distribuição bem maior, avança o estudo.
O termo "fóssil vivo" foi inventado por Charles Darwin no seu famoso livro A origem das espécies. É usado para descrever espécies que sobreviveram durante milhões de anos e que exploraram nichos ecológicos que mudaram tão pouco que não pressionaram as espécies para evoluírem. Um dos fósseis vivos mais emblemáticos é o peixe celacanto, descoberto no final da década de 1930, que vive no oceano Índico.
sexta-feira, agosto 12, 2011
Hoje é o pico da Chuva de Estrelas das Perseidas
Imagem adaptada daqui
Embora este ano sejam muito prejudicadas pela Lua (quase) Cheia, é um dia para observar o céu e olhar em direcção à constelação de Perseu, sentado ou deitado para abarcar o máximo possível da abóbada celeste.
Uma perseida sobre o fundo da Via Láctea
As Perseidas ou Perséiades são uma prolífica chuva de meteoros associada ao cometa Swift-Tuttle. São assim denominadas devido ao ponto do céu de onde parecem vir, o radiante, localizado na constelação de Perseus. As chuvas de meteoros ocorrem quando a Terra atravessa um rasto de meteoros. Neste caso o rasto é denominado de nuvem Perseida e estende-se ao longo órbita do cometa Swift-Tuttle. A nuvem consiste em partículas ejectadas pelo cometa durante a sua passagem perto do Sol. A maior parte do material presente na nuvem actualmente, tem aproximadamente 1.000 anos. No entanto, existe um filamento relativamente recente de poeiras neste rasto proveniente da passagem do cometa em 1862.O fenómeno é visível anualmente a partir de meados de Julho, registando-se a maior actividade entre os dias 8 e 14 de Agosto, ocorrendo o seu pico por volta do dia 12. Durante o pico, a taxa de estrelas cadentes pode ultrapassar as 60 por hora. Podem ser observadas ao longo de todo o plano celeste, mas devido à trajectória da órbita do cometa Swift-Tuttle, são observáveis essencialmente no Hemisfério Norte.A famosa chuva de estrelas das Perseidas tem sido observada ao longo dos últimos 2.000 anos, com a primeira descrição conhecida deste fenómeno registada no Extremo Oriente no ano 36. Na Europa recém cristianizada, as Perseidas tornaram-se conhecidas como Lágrimas de São Lourenço.De forma a viver esta experiência ao máximo, a chuva deverá ser observada numa noite limpa e sem lua, a partir de um ponto afastado das grandes concentrações urbanas, onde o céu não se encontre afectado pela poluição luminosa. As Perseidas possuem um pico relativamente grande, pelo que o fenómeno pode ser observado ao longo de várias noites. Em qualquer uma destas, a actividade começa lentamente ao anoitecer, aumentando subitamente por volta das 23h, quando o radiante atinge uma posição celeste relativamente elevada. A taxa de meteoros aumenta de forma contínua ao longo da noite, atingindo o pico pouco antes do amanhecer, aproximadamente 1½ a 2 horas antes do nascer do sol.in Wikipédia
quinta-feira, agosto 11, 2011
O satélite de Marte Deimos foi descoberto há 134 anos
Deimos é a menor e mais afastada das duas luas de Marte. É, também, a menor lua reconhecida do sistema solar. Seu nome é grego. Deimos era um dos filhos de Ares e Afrodite; deimos, em grego, significa terror.
A lua foi descoberta (junto com Fobos, uns dias mais tarde) em 12 de Agosto de 1877 por Asaph Hall e fotografado pela Viking 1 em 1977. Deimos tem um formato bastante irregular e acredita-se que se trate de um asteroide
que foi perturbado de sua órbita por Júpiter e que acabou por ser
capturado pela gravidade de Marte, passando a ser seu satélite.
Por ser pequeno, Deimos não apresenta uma forma esférica, possuindo
dimensões muito irregulares. É composto por rochas ricas em carbono, tal
como muitos asteróides, e gelo. A sua superfície apresenta um número
razoável de crateras mas, relativamente a Fobos,
é muito mais lisa, consequência do preenchimento parcial das crateras
com rególito (rochas decompostas). As maiores crateras deste satélite
são Swift e Voltaire que medem, aproximadamente, 30 km de diâmetro.
Visto de Deimos, Marte surge no céu como um objecto 1000 vezes maior e 400 vezes mais brilhante do que a Lua cheia, como é observada da Terra.
Visto de Marte, Deimos surge como um pequeno ponto no céu, difícil de
distinguir das outras estrelas embora, no seu máximo brilho, possua um
brilho equivalente a Vénus (tal como é visto da Terra).
Formações geológicas
Apenas duas formações geológicas em Deimos receberam nomes. As crateras Swift e Voltaire receberam nomes de autores que especularam a existência de luas marcianas antes da descoberta das mesmas.
Formações geológicas
Apenas duas formações geológicas em Deimos receberam nomes. As crateras Swift e Voltaire receberam nomes de autores que especularam a existência de luas marcianas antes da descoberta das mesmas.
adaptado da Wikipédia
sábado, agosto 06, 2011
Descobertos estromatólitos de água doce em grutas!
KUCHING: The presence of
stromatolites have been detected in Deer Cave, revealed visiting
speaker Professor Joyce Lundberg from Carleton University, Ottawa,
Canada, yesterday.
The presence of stromatolites
have been detected in Deer Cave, revealed visiting speaker Professor
Joyce Lundberg from Carleton University, Ottawa, Canada, yesterday.
A
suite of distinctive freshwater stromatolites developed in the low
light zone close to the northeastern entrance of the cave located in
Gunung Mulu National Park, is the first of their kind reported in the
world.
Deer Cave is already famous for its huge passages and vast bat population.
According
to Joyce, stromatolites are layered sedimentary fossilised structures
formed from layers of cyanobacteria, calcium carbonate and trapped
sediments.
“These stromatolites
grow in a series of horizontal narrow shelves up a part of the cave
wall that is exposed to low light, vertically underneath the
guano-laden shelf washed by fresh water from a shower head above,” she
explained in a technical talk given at the Tun Abdul Razak Hall
yesterday.
The talk titled
“Freshwater Stromatolites in Deer Cave, Sarawak – A Unique
Geobiological Cave Formation” is part of a regular series of heritage
talks organised by the Sarawak Museum Department.
About 40 people, comprising of students, academicians and officers from relevant government bodies, attended the talk.
sexta-feira, agosto 05, 2011
Astrofesta 2011 - Observatório Astronómico de Lisboa (5 a 7 de Agosto)
Em 2011 comemoram-se os 150 anos do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL) e os 100 anos da FCUL e da UL. Para assinalar este facto foi decidido escolher o Observatório Astronómico de Lisboa como local para realizar a ASTROFESTA no fim de semana 5, 6 e 7 de Agosto de 2011 (quarto-crescente da Lua, como é habitual).
A organização, que está a cargo do Museu de Ciência da Universidade de Lisboa, é assumida conjuntamente pelo Centro Ciência Viva de Constância, o Observatório Astronómico de Lisboa e pela Associação Portuguesa de Astrónomos Amadores.
Além das observações possíveis no céu de Lisboa, está planeado um conjunto de palestras, algumas das quais de temática histórica, e também uma actividade forte centrada em workshops ligados com a utilização de telescópios e a astrofotografia. Falaremos dos telescópios do passado, do presente e do futuro.
PROGRAMA
Sexta feira, dia 5 de Agosto
18:30 O Observatório Astronómico de Lisboa – 150 anos
Pedro Raposo (CIUHCT)*
19:30 Visita guiada aos espaços do Observatório.
21:30 2012 – o ano da confluência cósmica?
Rui Agostinho (OAL, FCUL)*
22:30 Momento musical pelo conjunto Aves Migratórias
23:30 O céu de Portugal
Máximo Ferreira (CCVC)* (seguido de observações pela noite dentro)
Sábado, dia 6 de Agosto
11:30 Telescópios do presente
Guilherme Almeida (APAA)*
12:00 Iniciação à Astrofotografia
Pedro Ré (FCUL, APAA)*
12:30 Medir o Céu
V. Teixeira e L. Tirapicos (MCUL)*
As três apresentações de manhã destinam-se a introduzir e a motivar os participantes para os “workshops” da tarde, de natureza “hands on”, que funcionarão em paralelo entre as 14h e as 17h. Devido a limitações de espaço estas actividades têm um número máximo de participantes e requerem uma inscrição prévia obrigatória. Consulte a página de Inscrições para informaçoes adicionais.
WS1 – Óptica e tipos de telescópios, Guilherme de Almeida (APAA)*
WS2 – Astrofotografia, Pedro Ré (APAA)*
WS3 – Relógios de Sol, astrolábios e nocturlábio, V. Teixeira, L. Tirapicos (MCUL)* e S. Ferreira (OAL)*
Haverá duas sessões, uma às 14:00 e outra às 15:30
Haverá duas sessões, uma às 14:00 e outra às 15:30
Funcionarão ainda mais duas actividades neste período entre as 14h e as 17h
ACT1 – Técnicas matemáticas da Astronomia antiga: uma introdução, Henrique Leitão (FCUL, CIUHCT)*
ACT2 – O CAAUL abre as suas portas, Investigadores do Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa falam sobre o seu trabalho de investigação.
Haverá três sessões: às 14:00, às 15:00 e às 16:00
Haverá três sessões: às 14:00, às 15:00 e às 16:00
17:00 A ASTROFESTA DE 2011
Assinalando mais uma edição das astrofesta, o OAL convida as instituições participantes para uma pequeno depoimento formal de abertura: com representantes da UL, da FCUL, da C.Viva, da APAA.
17:30 A luz do Universo
José Afonso (OAL)*
18:15 A astronomia de Galileu
Henrique Leitão (FCUL, CIUHCT)*
19:00 O observatório Astronómico da Escola Politécnica: uma perspectiva patrimonial
Marta Lourenço (MCUL)*
19:30 Actividades de Astronomia no Museu de Ciência da Universidade de Lisboa
Vasco Teixeira (MCUL)*
20:00 Actividades de Astronomia no Centro Ciência Viva de Constância
Máximo Ferreira (CCVC)*
21:30 Telescópios do passado
Luis Tirapicos (MCUL)*
22:00 Planetas extra solares
Sérgio Sousa (CAUP)*
23:00 Telescópios do futuro
José Afonso (OAL)*
24:00 Visita Guiada ao Céu
Guilherme de Almeida (APAA)*
seguido de observações pela noite dentro
Domingo, dia 7 de Agosto
11:30 Navegações astronómicas nos descobrimentos
Rui Agostinho (OAL, FCUL)*
12:30 Medições da altura do Sol
Máximo Ferreira (CCVC)*
14:00 Encerramento
Lista de acrónimos
- CIUHCT - Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia
- OAL - Observatório Astronómico de Lisboa
- FCUL - Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
- CCVC - Centro Ciência Viva de Constância
- APAA - Associação Portuguesa de Astrónomos Amadores
- MCUL - Museu de Ciência da Universidade de Lisboa CAUP - Centro de Astrofísica da Universidade do Porto
Mais informações: